Da Redação
(Foto: Divulgação)

Os quatro presos na operação ‘Rota Final’ estão sendo ouvidos, nesta sexta-feira (25), no Ministério Público Eleitoral (MPE), em Cuiabá. Os depoimentos iniciaram por volta das 8h30, na sede das promotorias e não há previsão de encerramento.
A operação investiga esquema de pagamento de propina para fraudar licitação e manterem as concessões do transporte rodoviário intermunicipal em Mato Grosso.
Na operação, foram presos o empresário Eder Augusto Pinheiro, dono da Verde Transportes, os diretores da empresa, Max William Barros e Wagner Ávila do Nascimento, além do presidente do Sindicato das Empresas de Transporte Rodoviário de Passageiros (Setromat), Júlio Cesar Sales Lima, dono da Viação Xavante.
Um inquérito civil foi aberto pelo Ministério Público do Estado (MPE) para investigar as fraudes supostamente cometidas por empresas e agentes públicos, com base a delação premiada do ex-governador Silval Barbosa.
Após o depoimento, há possibilidade de eles serem liberados, já que o prazo final da prisão temporária deve expirar na próxima segunda-feira (30). Mas, obviamente, o MPE pode pedir a prorrogação das prisões temporárias por mais 5 dias, ou até mesmo, pedir a preventiva, que teria que ser analisada pelo desembargador Guiomar Teodoro Borges.
O processo ainda tem como citados o ex-presidente da Ager, Eduardo Moura, que teve mandado de busca e apreensão para o celular. A sede da Ager também foi alvo de busca e apreensão.
Também virou alvo da ação o presidente interino da autarquia, Luís Arnaldo Faria de Melo, o secretário de Infraestrutura, Marcelo Duarte Monteiro, e os deputados estaduais Pedro Satélite (PSD) e Dilmar dal Bosco (DEM).
A operação
A operação “Rota Final” foi deflagrada na quarta-feira (25) com mandados de prisão e busca e apreensão. Ela foi deflagrada pela Delegacia Especializada de Combate aos Crimes Fazendários e Contra a Administração Pública (Defaz) e os mandados cumpridos pela Polícia Civil.
A Rota Final se baseia na delação premiada do ex-governador Silval Barbosa, que está solto após fazer um acordo de colaboração premiada, apontando esquemas realizados em seu governo e as pessoas que participaram deles. E ainda o comprometimento de devolver cerca de R$ 70 milhões.
O ex-governador declarou que o caso foi esquematizado pelo procurador aposentado, Francisco Gomes de Andrade Lima, conhecido como Chico Lima.
No documento, obrigava o governo licitar as rotas, podendo prejudicar aquele que já atuavam no Estado. Por meio de decisões judiciais, algumas empresas que já faziam o serviço em Mato Grosso, conseguiram impedir que a licitação fosse realizada.
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