Marisa Batalha
(Foto: WhastApp/Internauta)
Após repercutir - neste final de semana pelas redes sociais -, o chamamento para um ato de protesto, em favor da paralisação dos caminhoneiros, nesta segunda-feira (28), pelo menos uns 500 manifestantes se encontraram nas ruas centrais de Cuiabá. Se uniram ao movimento, empresários, transportadoras, donos de vans, estudantes e taxistas
O principal ponto de concentração foi na Praça Alencastro, em frente à ao Palácio Alencastro, que abriga a Prefeitura de Capital. E seguiram pelas avenidas Getúlio Vargas e Isaac Póvoas, por onde os grupo caminha.
As centenas de pessoas que foram às ruas em favor da greve dos caminhoneiros, também não estão se furtando de passar para as várias rede sociais, - por meios de vídeos -, a mobilização popular.
Muitas já sendo viralizadas pelos grupos de WhastApp, como forma de mostrar que 'é prá valer', o apoio do cidadão comum aos caminhoneiros, após o governo federal anunciar aumento de tributos no óleo diesel.
Além dos vídeos, várias fotos estão sendo, igualmente, compartilhadas nas redes sociais em apoio à paralisação dos caminhoneiros, que chegou, nesta segunda, ao seu oitavo dia. A situação já afetou diversos setores, como transporte público, postos de combustíveis e produção de etanol e açúcar nas usinas de Mato Grosso.
Os manifestantes estão vestidos de verde e amarelo. Eles também usam buzinas e apitos, além de cantar o Hino Nacional de tempos em tempos.
No país, os caminhoneiros bloqueiam praticamente todas as suas rodovias contra o reajuste abusivo do combucombustível anunciado pela Petrobrás. Em Mato, são 30 pontos fechados pelos caminhoneiros.
A paralisação começou na segunda-feira (21) e o manifesto já causa escassez de combustível nos postos, além da falta de estoques nos supermercados e nas distribuídoras de águas e gás. A greve causou ainda redução na circulação do transporte coletivo na região metropolitana.
Os reflexos da paralisação dos caminhoneiros também levaram vários órgãos no Estado a suspenderem seus expedientes, dentre eles o Governo de Mato Grosso, Prefeitura de Cuiabá, Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), Tribunal de Justiça (TJ-MT), Tribunal Regional do Trabalho (TRT), Ministérios Públicos estadual e Federaç, além do Tribunaç de Contas do Estado. Ainda foram suspensas as aulas nas principais escolas estaduais e municipais.
Cronograma da manifestação
- Manifestantes sobem a Avenida Getúlio Vargas cantando o hino e de mãos dadas. Seguem pela Avenida Getúlio Vargas e param em frente ao Colégio Estadual Liceu Cuiabano.
- Chegam antes das 11 da manhã na Praça Oito de Abril, próximo ao Restaurante Choppão. Passam em frente ao 44º BIM e cantam o Hino Nacional, onde pedem a intervenção dos militares.
- Manifestantes voltam à Praça Alencastro e já começam a se dispersar
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