22 de Abril de 2025
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POLÍTICA Sexta-feira, 21 de Março de 2025, 07:24 - A | A

21 de Março de 2025, 07h:24 - A | A

POLÍTICA / PREPARANDO PARA SENADO

Mauro diz que participação no ato em Copacabana foi para pedir anistia, sem intenção política

Fred Moraes
Única News



O governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (União Brasil), descartou os boatos de que sua participação no ato de Copacabana, Rio de Janeiro, realizado no domingo (16) para pedir anistia aos condenados pelos ataques de 8 de janeiro de 2023, em Brasília, tenha tido algum cunho político. Segundo ele, foi apenas uma escolha pessoal, por não concordar com as penas aplicadas pelo judiciário brasileiro.

Em entrevista ao Única News, Mauro afirmou que desaprova atos como o que depredou Brasília na tentativa de golpe de estado e defende aplicações de penas, porém, desde que haja a dosimetria correta. Em sua visão, as condenações são desproporcionais, chegando a 17 anos de prisão, por isso defende anistia.

“Qualquer pessoa de bom senso não pode aprovar nenhum tipo de invasão em propriedade privada ou pública e os atos de destruição têm que ser penalizados. Entretanto, a pena que está sendo aplicada é muito desproporcional e nós sabemos disso. Eu fui ali porque eu me senti no dever e apoiar aquele ato que tem esse objetivo de reposicionar o que está acontecendo em termos de penalização. Portanto, eu não fui ali com o objetivo de fazer alianças, de falar de cenário”, disse Mauro.

Apesar da fala, Mauro revelou que o principal organizador do evento, o ex-presidente da República Jair Bolsonaro (PL), chegou a tecer elogios a seu nome enquanto figura política, mas que por sua vontade, evitou dar sequência ao assunto por querer focar ‘no mandato de governador’.

“Eu recebi com bastante tranquilidade os elogios que o Bolsonaro fez, algumas citações que ele fez em off lá em alguns momentos, mas eu tenho procurado evitar antecipar o debate eleitoral de 2026, porque nós temos aí enormes e importantes desafios na gestão e é sobre eles que eu estou focado nesse momento. Cuidar do meu Estado, entregar aí dezenas, centenas de obras, hospitais, mais rodovias, escolas. Mas eu não fui lá com esse objetivo e qualquer elogio, qualquer menção de qualquer autoridade, que ela seja boa para mim, mas acima de tudo ela é boa para Mato Grosso”, finaliza.

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