Única News
Da Redação
O governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (União Brasil), participa na manhã deste domingo (16) do ato organizado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, que visa pedir anistia aos condenados pelos ataques de 8 de janeiro de 2023 em Brasília. Além do governador, a primeira dama Virgínia Mendes e o prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini, também participaram do protesto, que acontece em Copacabana, no Rio de Janeiro.
Em seu perfil do Instagram, o governador publicou uma foto ao lado de Abilio e Bolsonaro. Na legenda de sua publicação, Mauro escreveu sobre sua participação no protesto.
“É preciso contestar essas decisões totalmente desproporcionais, enquanto os verdadeiros criminosos são beneficiados com a frouxidão das leis!”.
Mauro já havia se posicionado favorável a anistia aos envolvidos nos atos. Para ele, o Judiciário errou a dosimetria, nas condenações.
"Eu já expressei em diversas oportunidades a minha opinião, e reafirmo aqui: Aquelas pessoas agiram de forma equivocada. Elas não poderiam ter invadido o Congresso, invadido o Supremo, quebrado e feito aquilo que fizeram. Mas a pena que está sendo aplicada a elas não tem razoabilidade, comparado com outros crimes que são cometidos no país. Eu já vi o Supremo soltar em decisões bandidos, criminosos, traficantes, e não estão soltando os cidadãos que foram lá [no Congresso]. Eles erraram? Erraram. Mas 17 anos de prisão?”, questionou.
“E aqueles caras que matam, que cortam cabeça, que arrancam coração, um traficante de drogas, ele destroça famílias, destrói uma sociedade, destrói valores de uma sociedade, e muitas vezes o Supremo solta, a justiça brasileira solta? Então, é isso que eu estou dizendo com muita clareza: eu não concordo. Aquelas pessoas erraram, precisam ter uma pena, mas não 17 anos de prisão”, concluiu.
Os manifestos marcados para o dia 16 de março fazem parte de um movimento nacional promovido por Bolsonaro. Em 17 de fevereiro, o político divulgou um vídeo convidando a população para o ato simultâneo em várias cidades do país. No entanto, para causar maior pressão, os eventos nos estados foram cancelados, concentrando apenas em Copacabana.
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