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Da Redação
O governador Mauro Mendes (DEM) afirmou que os reajustes propostos por emendas no projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), aprovada em 1ª votação na última quinta-feira (09) na Assembleia Legislativa de Mato Grosso, precisam ser analisadas após estudos técnicos de impacto aos cofres públicos.
Apesar de ter mais de 60 emendas apresentadas, o projeto foi aprovado sem a discussão das emendas, que será realizada durante a 2ª votação. O deputado estadual João Batista (PROS) apresentou um trecho para a valorização salarial da Polícia Penal.
“Nós conversamos e mostramos algumas eventuais divergências que possam existir e que sejam gritantes, é justo e correto que sejam corrigidas. Mas não nesse momento, nem dessa forma, os aumentos de despesas dentro dos poderes têm uma forma, conforme a Constituição, que podem acontecer. A iniciativa deve ser do chefe do Executivo, após algum estudo de impacto. Não posso tomar a decisão e depois saber o que vai acontecer. Muitas vezes isso já foi feito em Mato Grosso e a consequência todos sabem qual foi. Tomo decisões técnicas, medido os efeitos e as consequências”, apontou o governador.
O democrata apontou ainda que deve realizar melhorias no funcionalismo público. “Reconheço que existe [distorções] e no momento certo e da forma correta nós haveremos de implantar algumas correções para reestabelecer a igualdade e isonomia entre os servidores públicos”, disse.
A aprovação de modo “direto” da proposta na AL se deu após a articulação do líder do governo, deputado Dilmar Dal Bosco (DEM). A receita estimada para 2022 da LDO é de R$ 24,3 bilhões.
A proposta define uma meta do superávit primário no valor de R$ 429,3 milhões. Os valores, de acordo com o PLDO, estão em sintonia com os cenários políticos, econômico e social, resultado da realidade econômica e financeira do Estado.
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