Cuiabá, 05 de Maio de 2024

POLÍTICA Quinta-feira, 22 de Julho de 2021, 10:08 - A | A

22 de Julho de 2021, 10h:08 - A | A

POLÍTICA / LÍDER DO GOVERNO NA AL

Mendes analisa ação criminal contra deputado alvo da Operação Rota Final

Thays Amorim
Única News



O governador Mauro Mendes (DEM) declarou que não tomou conhecimento sobre a nova ação penal contra o líder do governo na Assembleia Legislativa (ALMT), deputado Dilmar Dal Bosco (DEM), e que irá analisar o caso. Dilmar é um dos acusados de participar de um esquema de fraudes na licitação do transporte intermunicipal, no âmbito da Operação Rota Final.

“Eu desconheço isso ainda, não chegou ao meu conhecimento essa informação. Confesso a vocês que, às vezes, as minhas atribuições e o excesso de demanda que eu tenho não me permite ficar lendo o noticiário e o que acontece por aí. Mas eu vou tomar conhecimento para ver se demanda do governo fazer alguma coisa”, declarou.

Na última terça-feira (20), o Ministério Público Estadual (MPMT) ajuizou uma nova ação penal denunciando 19 pessoas, incluindo Dilmar. O órgão pediu a perda do mandato do democrata ao final da ação e um valor mínimo para a reparação dos danos causados no montante de R$ 86,6 milhões. O líder do governo já havia sido denunciado pelo MP em outra ação cível em maio.

LEIA MAIS: MP denuncia 19 pessoas envolvidas na Rota Final e pede cassação de Dilmar

Mendes enfatizou, mais uma vez, que possui uma boa relação com o parlamentar, que nunca teria pedido nada ilegal.

“A relação que nós temos com o deputado é muito boa, ele nunca me pediu nada que não fosse republicano, atende bem trabalha de forma dirigente na Assembleia, e nessa relação que eu tenho com ele, só tenho elogios. [...] Mas eu vou tomar conhecimento para ver se isso traz alguma implicação, se vai de mandar alguma tomada de decisão”, apontou.

Operação Rota Final

Dilmar é apontado como um dos envolvidos no esquema para impedir a concorrência pública do transporte intermunicipal. O parlamentar, em conjunto com o ex-deputado Pedro Satélite, teriam utilizado uma Comissão Especial de Transportes instaurada na Assembleia Legislativa (ALMT), em 2015, para favorecer empresários e impedir a licitação do transporte.

Na denúncia inicial, o promotor Ezequiel Borges de Campos apontou que a Comissão "não passava de um mero fantoche concebido para a livre manipulação dos empresários" do setor.

O MP destacou ainda na denúncia que Dilmar teria recebido quase R$ 1 milhão em propina, incluindo vantagens como passagens de ônibus, pagas pelo empresário da Verde Transportes, Eder Augusto Pinheiro, alvo da Operação.

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