06 de Julho de 2025
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POLÍTICA Quinta-feira, 30 de Janeiro de 2020, 10:45 - A | A

30 de Janeiro de 2020, 10h:45 - A | A

POLÍTICA / AUDIÊNCIA PÚBLICA DO ICMS

Mendes recebe empresários para falar sobre preços abusivos e começa criticando Taques

Claryssa Amorim
Única News



Em audiência pública na manhã desta quinta-feira (30) para debater a Lei complementar 631/2019 do ICMS, o governador Mauro Mendes (DEM) disparou que não havia “medida doce” para se tomar e conseguir recuperar o Estado. Mendes não mediu as palavras e criticou a gestão de Pedro Taques (PSDB), dizendo que, quando assumiu o Governo, havia um caos.

O governador propôs o debate com quatro segmentos do comércio para esclarecer ao cidadão os ajustes no Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), que está ocasionando aumentos abusivos nos preços de vários produtos nos estabelecimentos do Estado.

Mendes disse que a intenção do Governo é esclarecer que o aumento não é “culpa” do Executivo. Ele lembra que as medidas foram drásticas, mas necessárias, além dos variados cortes para economizar recursos do Governo.

“Em janeiro de 2019 assumimos o Governo todos já sabem como: devendo fornecedores há mais de 6 meses, servidores com 13º atrasado, viaturas da Polícia Militar fora de circulação por falta de pagamento dos aluguéis. Enfim, e durante o ano conseguimos reescrever a história do Estado”, comentou.

Mendes destacou que o Executivo fechou o ano pagando o 13º salário em dia, salário dos servidores e repasse às prefeituras também em dia. Segundo ele, também não houve atrasos nos repasses aos Poderes. O governador se comprometeu ainda a pagar todos os atrasos dos fornecedores em até 30 dias.

Mauro Mendes comentou que, durante todo o ano, em sua sala foram realizadas reuniões para tentar reestruturar o Estado. “Foram tantos cortes que acabei até cortando o meu dedo”, disse ele, brincando com o fato de que passou por uma cirurgia recente na mão direita.

“Nas gestões passadas, tem coisas que aconteceram na sala que estou hoje, que nos envergonha. Coisas que foram negociadas contra a Justiça. E isso está assumido em delações na Justiça. Esse tempo acabou. Ninguém vai poder dizer que entrou nessa sala e negociou com o governador coisas que não são de interesse do governo”, disparou.

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