Cuiabá, 26 de Abril de 2024

POLÍTICA Domingo, 02 de Fevereiro de 2020, 08:15 - A | A

02 de Fevereiro de 2020, 08h:15 - A | A

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‘O prefeito não me apoiou, também não vou apoiar’, diz Mendes sobre aproximação do DEM

Ana Adélia Jácomo
Única News



O governador Mauro Mendes (DEM) voltou a descartar a possibilidade de qualquer tipo de apoio político entre seu grupo e o do prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB). Durante coletiva de imprensa no Palácio Paiaguás na última semana, Mendes deixou claro que sente rancor pelo fato de Pinheiro não tê-lo apoiado nas eleições ao Governo, em 2018.

Em 26 de abril haverá eleição suplementar ao Senado e o prefeito tem afirmando que há harmonia entre ele o DEM, partido do governador. Ele sustenta que o grupo, formado por outras seis legendas, estaria unido com o objetivo de traçar estratégias para que haja definição de um único nome que deverá concorrer ao Senado.

“Eu não vejo nenhuma relação. Ele é prefeito, vai ter uma eleição para o Senado. O prefeito não me apoiou. O partido dele me apoiou e ele fez uma opção por não me apoiar. Respeito isso, assim como cidadãos não votaram em mim, eu respeito isso. Então, ele não vai ser tratado nem melhor e nem pior do que qualquer cidadão. Sou governador e tenho que olhar para tantos problemas", declarou Mendes.

O fato é que existe uma aproximação de vários partidos, como o PSB, PSDB, DEM, MDB, PP e PTB. Entre os citados pelo prefeito, estão os pré-candidatos do grupo: deputados estaduais Dilmar Dal Bosco (DEM) e Max Russi (PSB), o ex-governador Júlio Campos (DEM), o ex-deputado estadual Nilson Leitão (PSB), o deputado federal Neri Geller (PP) e o ex-secretário municipal José Roberto Stopa (PTB).

Emanuel disse que ainda se reunirá com o cacique do seu partido, o deputado federal Carlos Bezerra, e que seu filho, o deputado federal Emanuelzinho (PTB), se articula junto ao ex-prefeito de Cuiabá, Chico Galindo (PTB). “Muitos partidos querem vir”, disse. A articulação de Emanuel junto ao DEM causa estranhamento, já que é declarada a animosidade entre ele e o governador Mauro Mendes, principal liderança do Democratas em Mato Grosso.

Pinheiro chegou a publicar um artigo afirmando que Mendes é “um menino rico e mimado”. Sobre o artigo, Mendes disse que não está preocupado em se defender.

“Muito ruim ficar fazendo esse tipo de diálogo tão pequeno, quando tenho obrigações e responsabilidades tão grandes e tão relevantes para o Estado de Mato Grosso. Eu fiz algumas pontuações claras e objetivos, então que ele responda as pontuações. Eu não quero ficar discutindo conversinha para lá, conversinha para cá. O meu objetivo maior é cuidar de Mato Grosso. Eu já disse que todos os prefeitos terão a possibilidade de serem avaliados por sua gestão, se foram para a reeleição ou se forem apoiar alguém. Isso vai ser julgado pela população’, concluiu o governador.

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