Cuiabá, 26 de Abril de 2024

POLÍTICA Terça-feira, 07 de Janeiro de 2020, 15:14 - A | A

07 de Janeiro de 2020, 15h:14 - A | A

POLÍTICA / PARALISAÇÃO DE MÉDICOS

Pinheiro minimiza greve e manda recado: ‘quem não quer trabalhar, não vai ficar’

Euziany Teodoro
Única News



O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), lamentou que alguns médicos do Hospital Municipal de Cuiabá (HMC) tenham oficializado indicativo de greve (que deve ser definido nos próximos dias) e mandou um recado aos profissionais nessa situação: ‘quem não quer trabalhar, não vai ficar’.

Durante lançamento do programa “Amor”, que levará tratamento odontológico às áreas rurais de Cuiabá, na manhã desta terça (7), o prefeito afirmou que a situação está dentro do “ritmo normal de uma prefeitura”, mas que não vai tolerar pessoas que não estão comprometidas com o trabalho.

“É normal. Você trabalha com 1300 servidores, a maioria é dedicada, comprometida, mas tem servidores relapsos, que não querem trabalhar, empurram com a barriga, atendem mal e que não vão ter vez na nossa gestão”, avisou.

Segundo ele, a administração da unidade de saúde detectou “boicotes” por parte de alguns funcionários. “Já detectamos lá que entupiram os vasos lá, jogaram camisas, lençóis. Faltou jogar travesseiro dentro dos sanitários do centro cirúrgico. Estamos desligando aqueles que não são comprometidos e não querem trabalhar para o público. Quem trabalha, tem dedicação, amor e comprometimento, vai ficar. Não ficar na administração quem não tiver compromisso com a população.”

Durante o mesmo evento, o secretário municipal de Saúde, Luiz Antônio Possas de Carvalho, informou que vai procurar a Justiça caso os médicos realmente entrem em greve.

“O salário está na conta e o médico tem que cumprir sua função, cumprir sua jornada completa. Os plantões extras estão em dia. Mas minha especialidade é greve. Se eles quiserem, ótimo. Estará tocando na minha seara. Não tenha dúvida. Judicializa no mesmo dia", disse o secretário.

Além de parte do 13º, que os médicos do HMC dizem estar atrasada, eles também cobram o pagamento de plantões de cobertura de profissionais em férias ou afastados por causa de doença, cuja dependência teria chegado a seis meses. Já os plantões de fim de semana e feriados estariam há três meses com pagamento em aberto.

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