Por Suelen Alencar / Única News
(Foto:Assessoria)

O deputado estadual Zeca Viana (PDT-MT) criticou o governador Pedro Taques (PSDB) por não ser transparente na hora de prestar contas da manutenção dos gastos de sua gestão. O parlamantar aponta que a prestação sobre o uso de fundos específicos, como da segurança pública e de erradicação da pobreza apresenta "falta de transparência" e classificou como um “desleixo e desgoverno”.
A cobrança foi feita durante a sessão vespertina de terça-feira (11/10) da Assembleia Legislativa, em Cuiabá.
“Os fundos acabaram? Os fundos de erradicação da pobreza e da segurança pública acabaram?”, cobrou Zeca Viana. “Eu fui o único deputado que teve coragem e disse na tribuna que na gestão do governo Silval ele devia sair algemado e preso do gabinete dele”, avaliou Zeca.
Segundo Viana, o governo arrecada os fundos e não explica como faz os gastos. O parlamentar citou o caso específico da Lei Complementar 527/2014, de autoria do próprio Zeca Viana, que determina a destinação de 10% do recurso arrecadado pelo Fundo Estadual de Combate e Erradicação da Pobreza para organizações que tratam de pessoas com deficiência.
“No caso do Fundo de Erradicação da Pobreza, o governador Pedro devia ser responsabilizado, se o Ministério Público não for omisso diante das denúncias que eu fiz. Porque ele não está repassando os 10% do fundo de erradicação da pobreza que nós aprovamos aqui”, exigiu Zeca Viana.
“Se tem erro, nós temos que consertar. E esse é o grande problema do governo Pedro Taques, de não ouvir as pessoas e não aceitar sugestões, porque ele acha que é professor de Deus. Mas, não é”, disse o deputado sobre inúmeras recomendações feito por aliados e políticos ao governador.
Outra ponta de crítica
A deputada Janaina Riva (PMDB) explicou que consultou pessoalmente o secretário de Trabalho e Assistência Social (Setas), Valdiney Arruda, e ele disse para ela que “os cerca de R$ 180 milhões do fundo da pobreza são utilizados para pagamento da folha salarial dos servidores”.
Zeca Viana reforçou que se os deputados verem algo errado na gestão Taques devem cobrar conjuntamente o líder do governo, deputado Dilmar Dal Bosco (DEM), interlocutor do relacionamento entre o Executivo e a Assembleia Legislativa. (Com Assessoria)
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