Adriane Mendes
Júlia Alcoléa: corpo pede melhorias, é só saber es

Deixou o quadro de depressão e deu lugar à autoestima: "Agora estou linda, loura, magra e muito feliz". Esse é o relato da designer de eventos e marketing digital Geórgia Guazelli, de 43 anos, que há cinco anos resolveu mudar o estilo de vida exatamente para ter qualidade de vida. Sua história é uma entre tantas outras que podem fazer a diferença para muitas pessoas, especialmente neste mês, durante a campanha Outubro Rosa de combate ao câncer de mama, quando são destacados que hábitos de alimentação saudável e de práticas esportivas ajudam a reduzir o risco em mais de 50% para todos os tipos de câncer, além do que a atividade física tem capacidade de prevenir 13 tipos da doença.
Geórgia conta que sua transformação se iniciou em 2012, eliminando desde então 18 quilos do seu peso apenas por meio da reeducação alimentar e exercícios. Disse que havia saído de uma consulta sobre depressão quando viu uma revista com cinco dicas de como começar a correr, iniciando o hábito de caminhadas três vezes por semana, por 40 minutos cada vez. Depois disso avistou um outdoor sobre corrida e encarou o desafio, indo portanto na "pipoca", ou seja, do lado externo da parte limitada aos inscritos, conhecendo porém "a sensação maravilhosa de alcançar a linha de chegada".
Atualmente Geórgia já pode se orgulhar de ter participado de 15 meias maratonas, de 21 quilômetros, e de uma maratona, de 42 quilômetros. Sua meta, porém, é participar da corrida da Disney, que consiste em quatro dias de provas de 5, 10, 21 e 42 quilômetros. Mas a designer avisa que os resultados não são imediatos e que ela buscou acompanhamento profissional, além do que a maratona foi um projeto de dois anos, pois para isso necessitava obter fortalecimento muscular e também uma dieta alimentar específica. Geórgia também participou de palestras da Pink do Bem com a mastologista Alice Francisco.
Mas para quem pensa que é tudo fácil, Geórgia atenta que não é. Embora hoje sinta falta quando não consegue treinar (duas vezes por semana vai à academia e quatro vezes, corre), ela admite ter passado por fases difíceis de adaptação e condicionamento físico, mas ensina que com disciplina tudo é possível.
Escutando o corpo
Embora sempre tenha se preocupado em se sentir bem, foi há seis anos que a engenheira civil Juliamara Mazzulli Alcoléa, 58 anos, passou a se dedicar mais para ter uma vida saudável. Na sua opinião, para se alcançar bem-estar é preciso ter uma alimentação saudável, pensamentos positivos e espiritualidade, independente de crença ou religião. Ela também acrescenta que estar e se sentir bem lhe permite "cuidar do próximo em vez de ser cuidada".
Júlia Alcoléa, como é mais conhecida, parou de comer glúten, lactose e embutidos, obtendo o que ela chama de 3D: desincha, desinflama e desintoxica. E garante que para isso não é necessário se tornar radical, como ela mesma foi antigamente, sendo possível ir a um restaurante e comer um peixe grelhado e/ou uma salada. A engenheira explica que é preciso ouvir o corpo, "pois o corpo pede melhorias, é só saber escutá-lo". E com o dia a dia bastante movimentado, Júlia Alcoléa afirma que não há desculpa, basta apenas força de vontade e até mais que isso, conscientização.
Sua rotina é acordar às 6h, fazer meditação em seguida, tomar dois copos de água morna de 250 ml cada, tomar o café da manhã e às 7h30 ir para o trabalho. Júlia conta que consegue arrumar tempo para duas vezes na semana fazer musculação, duas vezes fazer ioga e outras duas vezes ir a aulas de dança, saindo ainda aos finais de semana para dançar. Com a frase "o plantio é livre, mas a colheita é certa", a engenheira diz que para ela o importante não é viver muito, mas viver bem. Se puder unir as duas coisas, será ainda melhor, sentencia.
E como fazer o bem faz parte do seu lado espiritual, Júlia Alcoléa ainda tem espaço para administrar uma associação que oferece aulas de dança para 80 crianças e adolescentes carentes, entre 5 e 18 anos, que precisam estudar para participar. Com a meta de chegar a 400 crianças, ela deve criar uma turma para crianças com 3 anos de idade. Com esse projeto, ela consegue unir a satisfação em ajudar o próximo e o prazer pela dança, que sempre teve como hobby, especialmente o tango.
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