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CIDADES Domingo, 12 de Abril de 2020, 08:25 - A | A

12 de Abril de 2020, 08h:25 - A | A

CIDADES / VEJA VÍDEO DO ESTUDO

UFMT faz projeções sobre a transmissão do novo coronavírus

Única News
(Com Assessoria)



Por meio de um modelo matemático aliado à ferramentas computacionais, professor do Instituto de Ciências Exatas e da Terra (ICET) da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) desenvolveu um estudo com o objetivo de realizar projeções sobre a transmissão do novo coronavírus pelo território nacional.

O modelo utilizado é conhecido como SIR, em que os indivíduos de uma população são classificados como suscetíveis a contrair uma doença, em infectados, que abrange os que estão doentes e os cidadãos recuperados, aqueles que após o período de infecção se recuperaram. O estudo analisa dois cenários para verificar a influência do contexto na dinâmica de transmissão da doença infecciosa na população.

No primeiro deles, é projetada uma situação em que as pessoas estão distribuídas em um plano e nenhuma política de restrição de movimentação dos indivíduos é implementada. “Como foi possível observar, há um rápido crescimento no número de pessoas infectadas na população, ou seja, temos um rápido espalhamento de infectados em um curto período de tempo”, destaca o autor do estudo e professor do Departamento de Matemática, Moiseis Cecconello.

No segundo cenário o estudo analisa situações em que são adotadas políticas de isolamento social, que restrinja a movimentação de pessoas no espaço. “Neste caso, ainda há a disseminação da doença, porém, com uma velocidade muito mais lenta, permitindo assim a recuperação dos indivíduos de modo que não afete o Sistema de Saúde”, afirma o docente.

De acordo com a análise, adotar políticas de restrição na movimentação de pessoas e evitar aglomerações faz com que a disseminação da doença ocorra de forma gradual, evitando um colapso no Sistema de Saúde. “Desta forma, nós constatamos a importância da conscientização da população para evitar espaços de aglomeração neste período de contágio que estamos vivendo agora”, ressalta.

Assista ao vídeo que detalha os gráficos do estudo.

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