Marcella Magalhães
Única News
Os trabalhadores da educação da rede estadual realizaram nesta segunda-feira (16) uma manifestação, convocada pelo Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep-MT), que foi a segunda paralisação ocorrida em menos de dois meses na rede estadual.
Segundo a direção do Sindicato, o objetivo é cobrar agenda de negociação com o governo Mauro Mendes (UB) para tratar de quatro pontos prioritários entre eles os 21,52% de reposição salarial, conforme valor do piso profissional nacional.
“Voltamos a paralisar as atividades, a última foi em 1º de abril, para dar o recado para o governador Mauro Mendes de que é preciso tratar das pautas da educação. No mês da data-base, independente do período eleitoral, exigimos a recomposição salarial, que este ano é de no mínimo 21,52%, para equipararmos ao valor do mínimo do piso salarial da educação nacional. E mais, a oferta do curso de profissionalização dos funcionários de escola; a Revisão Geral Anual; e o fim do confisco das aposentadorias”, elenca o presidente do Sintep-MT, Valder Pereira.
A mobilização, com concentração na praça em frente ao Tribunal Regional do Trabalho (TRT-MT), no Centro Político Administrativo de Cuiabá (CPA), seguiu em passeata pelas ruas do CPA, passando pela Secretaria de Estado de Educação até chegar ao Palácio Paiaguás. No percurso, os manifestantes foram destacando os desmontes realizados na gestão Mauro Mendes.
Foram elencados problemas de falta de professores, quatro meses após o início do ano letivo da rede estadual. Profissionais que estão trabalhando sem receber. A perda da autonomia pedagógica, após a compra das apostilas pelo Sistema Estruturado de Ensino, além do acúmulo de livros didáticos não utilizados. Denúncias de autoritarismo das Diretorias Regionais de Ensino (DRE’s), também foram registradas.
“O governo que concede R$ 10 bilhões, em renúncias e isenções fiscais, se vangloria de ter feito caixa de R$ 6 bilhões, e que deve aos servidores e prejudica a sociedade com a precarização dos serviços públicos”, concluiu o presidente da Central Única dos Trabalhadores de Mato Grosso (CUT-MT) e dirigente do Sintep-MT, Henrique Lopes. (Com informações do Sintep-MT)
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