06 de Junho de 2025
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JUDICIÁRIO Quarta-feira, 04 de Junho de 2025, 13:00 - A | A

04 de Junho de 2025, 13h:00 - A | A

JUDICIÁRIO / EXECUÇÃO EM CUIABÁ

Ex-dirigentes de sindicato são condenados a mais de 29 anos de prisão por morte de advogado

Além dos dois condenados, Rafael de Almeida Saraiva, Alisson Tiago de Assis Silva e Isaimara Oliveira Arcanjo Assis também foram submetidos a julgamento, mas foram absolvidos

Letícia Corrêa
Única News



A 1ª Vara Criminal de Cuiabá condenou, na noite desta terça-feira (3), os ex-dirigentes sindicais Adinaor Farias da Costa e Joemir Ermenegidio Siqueira, a 29 anos e 4 meses de prisão, cada um, pelo assassinato do advogado Antônio Padilha de Carvalho, ocorrido em 2019.

O caso foi julgado pelo Tribunal do Júri, como parte do Programa Mais Júri, e contou com a participação de cinco réus. Além dos dois condenados, Rafael de Almeida Saraiva, Alisson Tiago de Assis Silva e Isaimara Oliveira Arcanjo Assis também foram submetidos a julgamento, mas foram absolvidos.

Segundo a denúncia do Ministério Público, Padilha foi executado a tiros enquanto aguardava no semáforo, no bairro Jardim Leblon, em Cuiabá. A motivação apontada foi a tentativa de impedi-lo de denunciar desvios de recursos no Sindicato dos Trabalhadores de Movimentação de Mercadorias (SINTRAMM) e de destituir a diretoria da entidade.

Durante o processo, além do mandado de prisão definitiva contra Adinaor e Joemir, o juiz determinou a expedição da guia de execução penal para que a condenação seja devidamente registrada nos sistemas judiciais competentes. A sentença incluiu ainda a suspensão dos direitos políticos dos condenados e o registro da condenação no Sistema Nacional de Identificação Criminal (SINIC).determinou a da guia de execução penal para que a condenação seja devidamente registrada nos sistemas judiciais competentes.

Também foi expedido alvará de soltura em favor de Rafael de Almeida Saraiva, que havia sido absolvido no julgamento. A sentença incluiu ainda a suspensão dos direitos políticos dos condenados e o registro da condenação no Sistema Nacional de Identificação Criminal (SINIC).

O julgamento teve início na segunda-feira (2) e foi conduzido como parte do esforço concentrado do Programa Mais Júri, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, que busca dar celeridade a julgamentos de crimes dolosos contra a vida. A iniciativa envolve 10 juízes cooperadores, apoio do Ministério Público, Defensoria Pública e servidores da Justiça, com sessões previstas até o dia 11 de julho.

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