Ari Miranda
Única News
O procurador-geral de Justiça, Rodrigo Fonseca, chefe do Ministério Público de Mato Grosso (MPMT), designou quatro promotores para conduzir o processo que investiga a execução do advogado Renato Gomes Nery (72), ocorrida em julho do ano passado na porta de seu escritório, na avenida Fernando Corrêa, em Cuiabá.
A portaria foi publicada no último dia 7. Os promotores escolhidos foram Vinícius Gahyva Martins, Élide Manzini de Campos, Samuel Frungilo e Rodrigo Ribeiro Domingues, todos integrantes do Núcleo de Defesa da Vida de Cuiabá. Eles atuarão na investigação e nos incidentes e cautelares relacionados à morte de Renato.
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De acordo com a determinação do chefe do MP, os quatro promotores atuarão no inquérito policial, que está sob responsabilidade da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) da Capital, que no dia 6 deste mês prendeu cinco policiais militares supostamente envolvidos na morte do jurista.
A operação da Polícia Civil, intitulada “Office Crimes - A Outra Face”, também prendeu o executor do crime, o caseiro Alex Roberto de Queiroz Silva, que trabalhava na chácara do sargento da PM, Heron Teixeira Vieira.
Além de Heron, também foram presos por suposto envolvimento no crime os policiais Wekcerlley Benevides de Oliveira, Wailson Alessandro Medeiros Ramos, Leandro Cardoso e Jorge Rodrigo Martins.
Antes disso, durante a Operação Office Crime, em novembro de 2024, a Polícia Civil prendeu os advogados Antonio João de Carvalho Junior, Agnaldo Bezerra Bonfim e Gaylussac Dantas de Araujo, além do casal de empresários Cesar Jorge Sechi e Julinere Goulart Bastos, apreendidos na cidade de Primavera do Leste (242 Km de Cuiabá).
Reprodução

RELEMBRE O CASO
Renato Gomes Nery foi alvo de pelo menos 10 disparos de arma de fogo na manhã do dia 5 de julho de 2024, uma sexta-feira, no momento em que chegava em seu escritório, na avenida Fernando Correa da Costa, em Cuiabá.
Segundo a Polícia Civil, o atirador já estava esperando pelo advogado e, após atirar, fugiu do local em uma moto Honda Titan de cor vermelha, que foi apreendida parcialmente desmontada em uma oficina de Barão de Melgaço (104 km de Cuiabá). Câmera de segurança de um estabelecimento comercial gravou o momento em que a vítima caminha até a porta do escritório, é atingida pelos disparos e cai no chão.
No atentado, um dos tiros atingiu a cabeça do jurista. Nery chegou a ser socorrido com vida e encaminhado a um hospital particular da Capital, onde passou por cirurgia. No entanto, não resistiu às complicações e morreu na manhã do dia seguinte.
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