Edy Santiago
Única News
O caso da jovem de 30 anos encontrada morta com as mãos amarradas e sinais de tortura na margem da ponte Juscelino Kubitschek, em Várzea Grande, no último sábado (6), pode ter uma reviravolta. Isso porque a família da vítima teria registrado um boletim de ocorrência denunciando que policias militares teriam sido os autores do crime.
A família da jovem alega que Dayane Monteiro de Castro foi vista pela última vez em uma abordagem feita por policiais militares.
Em nota, a Corregedoria Geral da Polícia Militar informou que teve acesso ao boletim de ocorrência registrado por familiares da vítima nessa segunda-feira (8), porém ainda não foi procurada ou comunicada oficialmente pela família.
Ainda disse que está fazendo os levantamentos necessários junto ao Batalhão da área onde supostamente ocorreu a abordagem descrita no BO. Depois de ter as informações, vão definir o procedimento a ser instaurado e assim apurar as circunstâncias da ocorrência e conduta dos policiais.
O caso
Reprodução

Dayane Monteiro era mãe de 4 filhos e teria envolvimento com o Comando Vermelho. Estava desaparecida desde terça-feira (2) e foi encontrada depois que a Polícia Militar recebeu uma denúncia anônima de que havia um corpo na cabeceira da ponte, na Rodovia dos Imigrantes.
Devido as características em que o corpo foi encontrado, a suspeita inicial é de que ela teria sido morta pelo Comando Vermelho, já que a prática de tortura é comum em acertos de contas da facção criminosa.
O caso deve ser investigado pela Corregedoria Geral da Polícia Militar, que vai constatar de os supostos militares estão envolvidos no crime.
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