Ari Miranda
Única News
O corpo de Gabrieli Daniel de Sousa (31), que foi morta à tiros na frente de seus dois filhos de 3 e 5 anos pelo policial militar Ricker Maximiano de Moraes (35) será sepultado em Trairão, cidade no oeste do Pará, onde residia seus parentes. Conforme as informações, Gabrieli mudou-se do município paraense para Cuiabá no ano de 2013 e tinha apenas um primo na capital de MT
Noticiado pelo Única News, o crime aconteceu na tarde do último domingo (25) no bairro Praeirinho, em Cuiabá. Vizinhos relataram ter ouvido gritos da mulher e três disparos de arma de fogo. Após o crime, Ricker deixou a cena do crime levando consigo os dois filhos do casal.
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Conforme apurações, após o crime, o corpo de Gabrieli foi levado para o IML de Cuiabá, onde passou por exames de necropsia, sendo liberado posteriormente para o serviço funerário. Em seguida, foi transladado em uma aeronave do Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer) da Polícia Militar na noite desta segunda-feira (26) até a cidade de Santarém, de onde seguirá por mais 400 quilômetros até Trairão, onde é aguardado para velório e sepultamento.
Diante da situação inesperada e devido ao fato da família não ter condições financeiras para custear o translado e sepultamento, amigos e parentes da vítima foram às redes sociais e iniciaram uma “vaquinha” para custear as despesas. A expectativa é arrecadar aproximadamente R$ 7 mil para cobrir as despesas do translado até o destino final, bem como as despesas de funeral.
Doações podem ser feitas através da chave Pix 023.952.521-31 (Nubank), em nome de Ivelin Maria Rodrigues de Moraes.
Reprodução

No detalhe, o policial militar Ricker Maximiano, autor do crime.
PM CONFESSOU O CRIME
Após matar a esposa, Ricker deixou as crianças na casa de seu pai, em Várzea Grande e fugiu logo em seguida. No entanto, horas após a fuga, ele se entregou na Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Cuiabá, que conduz as investigações do caso.
Na delegacia, o PM foi interrogado e confessou o crime. Ele foi autuado em flagrante pelo crime de feminicídio.
Por meio de nota, a Polícia Militar afirma que já abriu um Procedimento Administrativo Disciplinar (PAD) na Corregedoria-Geral para apuração dos fatos.
Além disso, a corporação rebateu as acusações do delegado de Polícia Civil Edson Pick, que conduz as investigações do caso e que acusou a PM de retirar a arma do local do crime.
“A Polícia Militar esclarece que apreendeu a arma em local diverso de onde o crime foi praticado e a entregou à autoridade policial na delegacia, conforme consta no Boletim de Ocorrência, uma vez que o suspeito ainda não estava preso e poderia voltar ao local para pegá-la”, diz trecho da nota.
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