Cuiabá, 26 de Abril de 2024

POLÍCIA Quarta-feira, 01 de Julho de 2020, 15:07 - A | A

01 de Julho de 2020, 15h:07 - A | A

POLÍCIA / EM CUIABÁ

Farmácia superfatura Ivermectina em 866% e é denunciada por consumidora

Da Redação
Única News



A Polícia Civil, através da Delegacia Especializada do Consumidor (Decon), em parceria com o Procon Municipal de Cuiabá, realizou nesta quarta-feira (1) a fiscalização em uma farmácia de manipulação, denunciada por aumentar o valor do medicamento Ivermectina em mais de 865%.

De acordo com a denúncia, no dia 16 de junho a comunicante comprou 60 cápsulas do medicamento utilizado para tratamento do Covid-19, pelo valor de R$ 59. Aproximadamente uma semana depois, no dia 23 de julho, foi repassado à consumidora pela a mesma quantidade do medicamento, o valor de R$ 570, totalizando um aumento de 866% no valor do produto.

Inconformada com aumento do preço no curto espaço de tempo, a consumidora procurou a Decon para registrar a ocorrência. Com base nas informações, os policiais da Decon e a equipe de agentes do Procon foram até a farmácia de manipulação, onde foram atendidos pela responsável pelo estabelecimento, que apresentou cópias das notas de compra da matéria-prima.

Segundo a responsável, a substância vem da China e Índia e, em novembro de 2019, a farmácia adquiriu um quilo do insumo utilizado na manipulação da ivermectina pelo valor de R$ 105. Na segunda quinzena de junho deste ano, a mesma quantidade do produto foi comprada pelo valor de R$ 3,4 mil, um aumento de mais de 3000% no preço. Ela informou ainda às equipes que em outros medicamentos utilizados no tratamento do Covid-19, como a hidroxicloroquina, o aumento de preço da matéria-prima foi ainda maior.

Segundo o delegado da Decon, Rogério Ferreira, nos últimos dias a imprensa tem divulgado que profissionais da saúde têm recomendado o uso dos medicamentos ivermectina e hidroxicloroquina para o tratamento da COVID-19. “Esse fato tem feito a procura pelos medicamentos aumentarem bastante, levando a Polícia Civil e o Procon a procurarem coibir e reprimir eventuais práticas de aumentos abusivos de preços ao consumidor”, disse o delegado.

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