Única News
Da Redação
Um jornalista de Cuiabá é alvo de um mandado de busca e apreensão da Polícia Civil, por meio da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), dentro das investigações que apuram o homicídio do advogado Renato Nery, ocorrido em julho de 2024.
O investigado, identificado apenas iniciais C.N., é alvo das buscas em um condomínio no bairro Santa Cruz, em Cuiabá. As investigações da DHPP apontam que ele, que se apresenta como jornalista e como perito judicial, está envolvido na alteração de documentos e no assessoramento a escritórios de advocacia.
Além disso, segundo a investigação, 15 dias antes das prisões dos militares envolvidos, C.N. teria ligado para a mandante do crime para providenciar dinheiro para custear advogados que defenderiam os policiais.
Investigações
A primeira etapa do inquérito policial que apura o homicídio de Renato Nery foi concluída no dia 09 de maio, com o indiciamento de Alex Roberto de Queiroz Silva, caseiro de uma chácara em Várzea Grande que pertence ao policial militar Heron Teixeira Pena Vieira, ambos envolvidos diretamente na execução do crime. O caseiro foi o atirador, cooptado por Heron.
Os dois foram indiciados pelo crime de homicídio qualificado pela promessa de recompensa e recurso que impossibilitou a defesa da vítima.
As investigações da DHPP identificaram o casal de empresários Cesar Jorge Sechi e Julinere Goulart Bastos, moradores de Primavera do Leste, como mandante do crime. A motivação do crime foi uma disputa de terra.
O homicídio
Renato Nery foi executado aos 72 anos, atingido por pelo menos 9 disparos de arma de fogo, no dia 5 de julho de 2024, na frente de seu escritório, em Cuiabá. A vítima foi socorrida e submetida a uma cirurgia em um hospital privado de Cuiabá, mas morreu horas depois do procedimento médico, já no dia seguinte.
Desde a ocorrência, a DHPP realizou inúmeras diligências investigativas, com levantamentos técnicos e periciais, a fim de esclarecer a execução do advogado.
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