Cuiabá, 05 de Maio de 2024

POLÍCIA Segunda-feira, 04 de Março de 2024, 09:41 - A | A

04 de Março de 2024, 09h:41 - A | A

POLÍCIA / GARIMPOS NO ALVO

PF prende 18 pessoas e apreende quase R$ 100 mil em ouro ilegal na fronteira de MT

Em seis dias de operação, dezoito pessoas foram presas pela Polícia Federal nas operações “Mina do Bananal” e “Mina do Ernesto”.

Ari Miranda
Única News



A Polícia Federal de Cáceres (220 Km de Cuiabá) concluiu, no sábado (2), duas operações de combate à extração ilegal de ouro em dois garimpos no município de Pontes e Lacerda (444 Km de Cuiabá). Durante os trabalhos das operações “Mina do Bananal” e “Mina do Ernesto”, o total de 18 pessoas foram presas e quase R$ 100 mil em ouro foram apreendidos.

Foram cumpridos mandados de busca e apreensão e desocupação dos dois garimpos ilegais, na área rural da cidade.

Segundo a PF, foram 6 dias de trabalho em área de mata fechada, para chegar aos pontos de extração ilegal de ouro. Durante a ação policial, 18 pessoas foram presas em flagrante União por extração ilegal de ouro.

No primeiro dia da operação (26/2) os policiais encontraram, nas proximidades da Reserva Ecológica do Bananal, uma mina de extração de ouro aberta com o uso de “bananas” de dinamite, aditivadas com nitrato de amônia. No local, os PFs apreenderam 279 gramas de ouro (vendido a R$ 333 o grama) e nove garimpeiros atuando na extração de minério.

Já na região conhecida como “Mina do Ernesto” ou “Garimpo do Ernesto”, a aproximadamente 20km do centro da cidade, os policiais encontraram garimpos do tipo “aluvião”, onde o ouro era encontrado próximo à superfície e era extraído com uma pá-carregadeira, que foi apreendida e será destinada a órgãos de segurança pública.

Além disso, outras nove pessoas foram presas no garimpo, onde foram destruídas bombas d’água, motores de dragagem e moinho de garimpagem. Houve ainda a apreensão de 2 frascos contendo mercúrio, utilizado ilegalmente para fazer a separação do ouro de outros metais.

Conforme a assessoria da Polícia Federal, as investigações continuarão, a fim de identificar os financiadores da atividade ilegal e o possível envolvimento de produtores rurais da região.

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