Thays Amorim
Única News
O grupo internacional We Defend Democracy in Brazil [em português: Nós Defendemos a Democracia no Brasil], acusa o deputado federal José Medeiros (PL) de agredir mulheres ativistas em evento no consulado de Nova York, nos Estados Unidos da América (EUA), na última quinta-feira (17). As protestantes estavam com uma faixa escrita “Damares mente” e, segundo o relato, o parlamentar se recusou a devolve-la.
O caso ocorreu na inauguração do Espaço da Mulher Brasileira, junto ao consulado brasileiro na cidade. Além da faixa acusando Damares de mentir, outra faixa dizia ainda que ela é a “ganhadora da medalha do genocídio indígena”.
Em relato publicado na página oficial do grupo, que é reconhecido por protestos contra a gestão do presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), as mulheres afirmam que o protesto era pacífico e que Medeiros, ao lado da ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, “tentou arrancar com muita força a faixa das ativistas”.
As ativistas afirmaram ainda que a assessoria do parlamentar tentou negar a sua presença nas fotos, mas é possível ver o parlamentar o lado de Damares. O parlamentar não divulgou a agenda em suas redes sociais.
Uma das protestantes, que não foi identificada, chegou a lamentar a situação: “A atitude do deputado José Medeiros foi muito pior, no entanto, pois sua agressão contradisse o que todos os discursos anteriores tentaram proteger: as mulheres contra homens que usam da força bruta”.
Outro lado
A assessoria do deputado federal José Medeiros negou ao Única News qualquer agressão. "A organização do evento não registrou nenhuma ocorrência envolvendo o parlamentar ou qualquer outra pessoa", disse.
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