Cuiabá, 05 de Maio de 2024

POLÍTICA Quarta-feira, 27 de Dezembro de 2023, 15:57 - A | A

27 de Dezembro de 2023, 15h:57 - A | A

POLÍTICA / ROMBO BILIONÁRIO

“Câmara falhou ao adiar votação das contas de Emanuel”, afima Maysa

Vereadora disse que adiamento de votações da LOA 2024 e das contas 2022 da Prefeitura deixou sentimento de que meta anual não cumprida.

Ari Miranda
Única News



Reprodução/Internet

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A vereadora por Cuiabá, Maysa Leão (Republicanos) pediu à Mesa Diretora do Parlamento da capital mais celeridade na análise das contas de 2022 do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), que tem parecer pela rejeição do Tribunal de Contas do Estado (TCE-MT).

A Corte Estadual de Contas detectou um ‘rombo’ nas contas da capital de R$ 1,2 bilhão. Agora, o relatório aguardam a apreciação e o voto dos 25 vereadores da Casa Parlamentar.

Acontece que a Câmara de Cuiabá entrou em recesso parlamentar na última sexta-feira (22) e só retornará às atividades no dia 22 de janeiro. Devido ao pouco tempo restante, a expectativa é de que as contas sejam julgadas somente em fevereiro.

Na visão de Maysa, a Mesa Diretora do Parlamento Municipal falhou ao ao adiar a análise do balancete, destacando que a votação será uma resposta à população sobre o déficit orçamentário da capital.

“A Câmara passa por um momento em que a população não acredita na atuação dos vereadores. Então, votar com celeridade é mostrar que estamos preocupados com a situação de Cuiabá, que tem uma dívida de R$ 1,2 bilhão que será arcada pelo próximo gestor”, disse.

“É de suma importância darmos uma resposta à população. É a primeira vez na história do Tribunal de Contas, em 70 anos de existência, reprova as contas de Cuiabá", estendeu.

O presidente da Casa Parlamentar, vereador Chico 2000 (PL), disse que as contas da Prefeitura só poderão serão votadas no ano que vem, porque a Câmara ainda não recebeu, oficialmente, o parecer do Tribunal de Contas.

Maysa destacou que a situação enfrentada pela Prefeitura é grave e merece atenção, reiterando que a Câmara errou com o adiamento da análise do parecer.

"Se fôssemos uma empresa privada, poderíamos dizer que não batemos a meta do ano, que seria fechar o ano votando a Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2024 e as contas do prefeito. Tenho a sensação de que não estamos cumprindo a meta”, concluiu.

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