Mayara Campos
Única News
O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), se reuniu com o fórum sindical de Mato Grosso nesta segunda-feira (14), em primeiro evento da agenda política para buscar um candidato de oposição ao governador Mauro Mendes (União Brasil) para as eleições deste ano. Durante o encontro, o gestor teceu críticas pesadas ao governo de seu rival político.
“Faz um desgoverno. Trabalha para sua panelinha. Não gosta de pobre. É um governo de arrogância que deixa seus aliados decepcionados e desiludidos. Fora que tudo vai sendo decidido por ele e empurrado goela abaixo dos servidores. É um governo que falta com respeito, trata o outro com empáfia. É um governador mimado que trata a Seduc como balcão de negócios. Temos que mudar", disse o prefeito que foi ovacionado pelo público.
Emanuel reforçou a importância do servidor público durante seu discurso, sempre apontando falhas no governo de Mendes e comparando com sua gestão na Prefeitura de Cuiabá, para mostrar as diferenças no tratamento à categoria.
“Os servidores públicos são o maior patrimônio da máquina pública estadual. Merecem respeito, merecem ser escutados […] Nós vemos a arrogância, o desprezo, o deboche governar esse estado por mais quatro anos e ninguém vai dizer nada”, afirmou Pinheiro.
“Eu nunca vi um governo tão desconectados das ruas, como esse que está no Palácio Paiaguás hoje. Não existe, eu nunca vi um desprezo, a forma como trata o servidor público, parece que tem prazer de ser ruim, prazer de não permitir os avanços, as conquistas. Naquele papo de que eu sei tudo, que o servidor é um peso, um grande problema do Estado. Eu tenho um nojo dessa fala, que tem colocado os servidores contra a sociedade”, complementou.
Ainda durante o discurso, o gestor municipal reafirmou que não pretende concorrer às eleições para o Governo e que está apenas se colocando à disposição para encontrar um candidato de oposição, como os citados Nilson Leitão (PSD) e Jayme Campos (UB). Mas, ele também disse que estaria disposto a não deixar Mauro Mendes disputar o governo sozinho.
"Não é fácil largar a prefeitura de uma cidade que eu amo para disputar o governo. Mas, se for pra disputar e não deixar ter W.O eu estou pronto", concluiu.
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