Da Redação
As diligências sobre a rede de escutas clandestinas em Mato grosso passsam a partir de agora a serem feitas pela Polícia Federal em Mato Grosso.
A confirmação veio do superintendente da Polícia Federal em Mato Grosso, Áderson Vieira Leite, que ainda afirmou que com o envio dos processos sobre grampos em Mato Grosso, ao Supremo Tribunal de Justiça (STJ), as diligências passarão a ser realizadas pelaa PF. Mas ressalta que a PF, no entanto, não terá autonomia sobre as investigações.
O caso dos grampos em Mato Grosso ficou sob a responsabilidade do ministro Mauro Campbell Marques, do Superior Tribunal de Justiça (STJ). No último dia 11 de outubro ele determinou - a remessa dos inquéritos que tramitam no Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) sobre as interceptações, operadas por policiais militares no Estado - ficam sob a responsabilidade do STJ. E ainda decretou sigilo sobre as investigações.
O caso das escutas ilegais acabou ficou conhecido como "grampolândia pantaneira". O esquema que teve entre os alvos políticos e jornalistas de oposição ao atual governo, veio à tona em maio deste ano, em uma matéria veiculada pelo Fantástico.
A decisão do ministro, proferida na última quarta-feira (11), atende aos pedidos feitos pelo governador Pedro Taques (PSDB) e pelo Ministério Público Federal (MPF).
Ao impor o sigilo, o ministro argumentou ser um ato necessário para "preservar a atual fase da investigação". E, sobretudo, porque paira suspeita sobre nomes que supostamente tem foro privilegiado.
A partir de agora, todas as diligências e depoimentos que até então ocorriam sob a relatoria do desembargador Orlando Perri, no TJMT, passam a tramitar sob a supervisão do ministro Mauro Marques e realizadas no Estado pela PF.
Ainda de acordo com o superitendente da PF, em Mato Grosso, esta situação é comum em casos de investigações que vão parar no Supremo. Assim, os pedidos de cumprimento de diligências ficam fora do âmbito da segurança estadual e quasempre realizadas pela Polícia Federal.
'Quando uma investigação passa a ser responsabilidade de um dos tribunais superiores, o ministro é quem conduz a investigação. Bem ao contrário, de quando estava na primeira instância quando a Polícia Judiciária tinha um pouco mais de liberdade de atuação', ainda disse.
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