Thays Amorim
Única News
Nada satisfeito com as cobranças por uma definição política em relação à sua suposta reeleição, o governador Mauro Mendes (UB) mandou um recado aos correligionários na última sexta-feira (11): “vão precisar esperar, ninguém está amarrado comigo”. Oficialmente, o chefe do Palácio Paiaguás não anunciou a pré-candidatura à reeleição e não definiu quem irá apoiar na disputa ao Senado – o que pode ter um grande impacto caso queira ser reeleito.
“Olha, vão precisar esperar, ninguém está amarrado comigo. Todos têm as suas autonomias, as suas liberdades, e eu respeito isso também. Agora, eu tenho conversado com esses atores”, declarou, em coletiva de imprensa na sede da Agência de Regulação dos Serviços Públicos Delegados (Ager-MT).
Na última quarta-feira (09), Mendes esteve em Brasília e se reuniu com o presidente nacional do Partido Liberal (PL), o ex-deputado federal Valdemar Costa Neto. Contudo, o governador negou que a conversa tenha tido tom político ou visando a sua pré-candidatura à reeleição.
Apesar da justificativa, o encontro não foi bem-visto por alguns correligionários. Isso porque o PL é o partido do senador Wellington Fagundes, que também pretende disputar a reeleição. Entretanto, grupo político de Mauro já declarou apoio público à candidatura ao Senado do deputado federal Neri Geller (PP).
A decisão sobre quem estará ao seu lado na campanha deve ser fundamental. Fagundes tem dialogado com o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), sobre uma possível candidatura ao Governo, para enfrentar Mendes nas urnas. O parlamentar resiste e busca viabilizar o apoio do chefe do Executivo Estadual.
Ao ser questionado sobre qual lado estaria mais próximo, o governador desconversou e citou que apesar do encontro com o PL, mantém diálogo com Neri. O político também rebateu a informação do ex-governador Blairo Maggi (PP), confirmando a candidatura do deputado federal ao Senado com, ou sem o apoio de Mauro.
“Nesse mesmo dia, eu estive com Neri conversando com o ministro Ciro Nogueira, depois fomos a Sinop. Isso é natural. Nenhuma candidatura depende de mim, qualquer candidatura depende da vontade do cidadão e de filiar-se a um partido político, depende dele passar para a reeleição”, disse.
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