Diego Frederici / Única News
Divulgação / Gcom

O governador de Mato Grosso, Pedro Taques (PSDB), disse em entrevista na manhã desta terça-feira (06) que o novo hospital e pronto-socorro de Cuiabá deve ficar pronto só em “meados de 2018”. Fruto de uma parceria com a prefeitura municipal da capital mato-grossense, realizada em março de 2015, o empreendimento já possui atrasos em relação ao cronograma inicial uma vez que sua previsão de entrega era de 20 meses.
“Em Cuiabá construiremos um hospital e pronto-socorro junto com o município. O Estado está desembolsando R$ 50 milhões e o município R$ 27 milhões. O prazo para o término é meados de 2018”, disse ele.
Cuiabá é a única capital brasileira a não possuir um hospital público sob responsabilidade do governo estadual. O Hospital Central, iniciativa que já dura mais três décadas e ainda não foi entregue a população da Baixada, sofreu uma reformulação e deve ter uma das alas concluídas em julho de 2017, segundo o Núcleo de Ações Voluntárias do governo do Estado (NAV). Já em relação aos hospitais regionais geridos pelas Organizações Sociais de Saúde (OSS’s), Taques não deu detalhes sobre como pretende melhorar o atendimento nessas unidades.
“Precisamos melhorar bastante o atendimento em Colíder e Alta Floresta”, resumiu.
Na entrevista concedida a Rádio Centro América, o governador de Mato Grosso indicou ainda a realização de parcerias publico-privada (PPP) para a construção de outros três hospitais regionais: um em Porto Alegre do Norte, outro na cidade de Tangará da Serra e um terceiro “na região oeste do Estado”. Ele lembrou também que recursos estaduais vem sendo repassados ao hospital “São Benedito”, unidade de saúde que conta com o financiamento das esferas municipal, estadual e federal.
“Estamos auxiliando o município de Cuiabá com R$ 2 milhões por mês para o hospital São Benedito”, afirmou.
Ao final da conversa, o governador fez uma espécie de mea culpa com os habitantes de Mato Grosso, dizendo que não podia “pedir paciência ao cidadão que esta na fila do hospital”, além de indagar o motivo dessas obras “não terem sido feitas antes”.
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