Ruan Cunha / Única News
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(Foto: Internet)
A ação tem a assinatura do coordenador jurídico da campanha tucana, José Rosa
A coligação de Wilson Santos (PSDB), enquanto candidato à prefeito de Cuiabá, foi à Justiça Eleitoral pedir a cassação de Emanuel Pinheiro (PMDB), eleito no pleito para comandar a capital. Na Ação de Investigação Judicial Eleitoral consta que o então candidato do PMDB usou de sua equipe de marketing e jornalismo para difamá-lo.
À ação protocolizada na 55º Zona Eleitoral é assinado pelos advogados Renato Orro Ribeiro e José Antônio Rosa, coordenador jurídico do tucano nas eleições. Na peça, à alegação é de que o coordenador de marketing de Emanuel, Antero Paes de Barros (Blog do Antero), e o jornalista Alexandre Aprá (Isso É Notícia) usaram suas páginas pessoais para veicularem notícias de caráter difamatório à Wilson.
Para a defesa do tucano, a maior gravidade está na veiculação do site Isso é Notícia, qual traz uma matéria sobre uma possível prática ilegal pelo tucano. Na reportagem, com texto assinado por Aprá, consta uma suposta sociedade empresarial de Wilson, prática de infração administrativa dado o fato dele exercer o cargo de deputado estadual.
Em prática, à defesa externa que a reportagem induziu o leitor a crer no fato como crime, onde configura difamação, segundo os advogados. “A notícia em questão tem cunho calunioso, imputando falsamente a prática de um crime ao candidato Wilson Santos”, diz trecho da ação.
Em sua página no Facebook, Alexandre Aprá rebateu a acusação, confira na íntegra:
ERA SÓ O QUE ME FALTAVA... Eis que o derrotado Wilson Santos moveu uma ação de investigação eleitoral contra Emanuel Pinheiro, Niuan Ribeiro, Antero Paes de Barros e contra mim. Motivo? Eu ter cometido o grande e imperdoável crime de mostrar, através do blog, que Wilson Santos não declarou à Justiça Eleitoral uma empresa da qual ele e seu irmão, que ERA SERVIDOR PÚBLICO ESTADUAL até ser demitido, são ADMINISTRADORES, o que é vedado pela legislação. Para Wilson e Zé Rosa, seu advogado, eu cometi crime ao informar. Sobre a não-declaração da empresa ao TRE, Zé e Wilson classificaram de "mero equívoco". A ação foi protocolada um dia após a derrota nas urnas. Lamentável que a Justiça eleitoral vá gastar seu tempo e sua estrutura com uma ação tão ridícula e descabida de um derrotado desesperado que foi denunciado pelo MINISTÉRIO PÚBLICO ELEITORAL por COMPRA DE VOTOS…
Já Antero Paes de Barros, também citado na ação, disse ao Única News ter respondido à justiça, na última terça-feira (29), e externou ter divulgado em seu blog conteúdos iguais à todos os então candidatos a prefeito de Cuiabá.
O ex-senador da República também reitera ter sido bastante criticado em virtude de uma matéria publicada de caráter negativo à Emanuel, o que evidenciaria a imparcialidade de seu meio de comunicação.
Na matéria mostra o debate perdido pelo peemedebista em razão da melhor condução de Wilson diante da discussão de propostas, realizado, na época, pela rádio CBN.
“Antero entrou na campanha. O blog não. Ele teve apoio de toda a imprensa e ficou com a boca torta. Isso [ação judical] é uma tentativa ressuscitar a censura”, declarou Antero.
Com tudo, à ação da Coligação Dante de Oliveira pede à cassação do registro de candidatura de Emanuel Pinheiro e sua coligação, a fim de torná-lo inelegível com acréscimo de multa.
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