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POLÍTICA Quarta-feira, 14 de Setembro de 2016, 17:05 - A | A

14 de Setembro de 2016, 17h:05 - A | A

POLÍTICA / CASTELO DE AREIA

Ameaça fez TJ-MT deslocar militares para acompanhar Selma Rosane

Depoimento do empresário Walter Dias Junior afirmando que o ex-vereador de Cuiabá João Emanuel teria planejado o assassinato da magistrada motivou ação do Tribunal de Justiça de Mato Grosso

Diego Frederici / Única News



Reprodução / Internet

 

O Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJ-MT) deslocou três militares para a segurança pessoal da magistrada Selma Rosane Santos Arruda. Ela, que faz parte da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, estaria no alvo do ex-vereador da Capital, João Emanuel, segundo depoimento do empresário Walter Dias Junior à Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) da Polícia Judiciária Civil (PJC). A magistrada assinou o decreto de prisão preventiva de Emanuel, que responde por estelionato.

 

De acordo com o TJ-MT, duas diárias e meia foram reservadas a três militares para que eles fizessem a escolta da juíza entre Cuiabá e Chapada dos Guimarães (64 km da Capital) entre os dias 09 e 11 de setembro. Segundo os dados publicados nesta quarta-feira (14) pelo Tribunal, a ação teve o objetivo de “promover a segurança pessoal da Dra. Selma Rosane Santos Arruda, em virtude de informações de ameaças”. A Única News tentou buscar o valor do subsídio, mas ele não estava disponível no portal transparência do judiciário.

 

O caso

 

Em depoimento a PJC, o proprietário do grupo Soy, Walter Dias Junior, afirmou que o ex-vereador de Cuiabá, João Emanuel, teria ligações com a facção “Comando Vermelho” e estaria planejando o assassinato da juíza Selma Rosane Santos Arruda, responsável pela prisão do ex-membro da Câmara de Cuiabá em virtude da operação “Castelo de Areia”. Junior e Emanuel são investigados na ação que apura um esquema de golpes a investidores que teria rendido R$ 50 milhões ao grupo.

 

A Única News conversou com a magistrada na última quinta-feira (08), data em que a notícia do suposto planejamento de atentado foi divulgada na imprensa. Indagada se ela sentia-se intimidada com a ameaça, Selma respondeu que “não tinha nada a temer”. Nossa reportagem também conversou com o advogado de João Emanuel, Lázaro Roberto Moreira Lima. Ele afirmou que as informações repassadas a PJC por Junior “são mentirosas” e que o ex-vereador “é uma vítima”.

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