Claryssa Amorim
Única News
O Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) determinou que a defesa do empresário Alan Malouf apresente, em cinco dias, a apelação que busca reverter sua condenação por fraudes na Secretaria de Educação (Seduc). Após as investigações da Operação Rêmora, Malouf foi condenado a mais de 11 anos de prisão.
O prazo foi concedido pelo desembargador Rondon Bassil Dower Filho, da Segunda Câmara Criminal do Tribunal de Justiça, após representação do Ministério Público do Estado (MPE) contra o empresário.
O promotor de Justiça, Wesley Sanchez, se manifestou contrário aos benefícios concedidos a Malouf por causa da delação premiada. O desembargador Dower determinou, em outubro, que a Sétima Vara Criminal de Cuiabá informasse se o empresário estaria cumprindo as determinações feitas no acordo.
Assim, a juíza da Sétima Vara Criminal de Cuiabá, Ana Cristina Mendes, informou que o condenado estava com duas parcelas do pagamento a restituição ao erário atrasadas.
O sócio do buffet Leila Malouf se comprometeu no acordo de colaboração premiada, homologada em 2018 pelo Supremo Tribunal Federal (STF), a devolver aos cofres públicos o montante de R$ 2,2 milhões, em 10 parcelas, sendo apenas duas anuais no valor de R$ 233.308,42 mil.
Operação Rêmora
A delação de Malouf foi fechada no âmbito da Operação Rêmora, no ano de 2016, em esquema que teria desviado R$ 56 milhões da Seduc, por meio de fraudes em licitações da Seduc.
A operação Rêmora foi deflagrada no dia 3 de maio de 2016, no 2º ano da gestão de Pedro Taques (PSDB), para desmanchar um esquema de fraudes e direcionamento de 23 licitações da Seduc que chegou a R$ 56 milhões para construção e reformas de escolas.
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