Da Redação
Foto: (Reprodução/Web)

O controlador-geral do Estado, José Celso Dorileo Leite, pediu ao juiz da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, Jorge Luiz Tadeu Rodrigues, o compartilhamento das provas e dos documentos contidos no acordo de delação premiada do ex-secretário adjunto de Estado de Infraestrutura, Valdísio Juliano Viriato, para investigar e punir os envolvidos no esquema de corrupção apurado na 4ª fase da operação Sodoma.
O magistrado decidirá se autoriza ou não o acesso às informações pela Controladoria Geral do Estado.
Viriato firmou o acordo premiado e forneceu detalhes do suposto esquema de fraudes à licitação, corrupção, peculato e organização criminosa em contratos celebrados entre as empresas Marmeleiro Auto Posto Ltda e Saga Comércio Serviço Tecnológico e Informática Ltda, com o governo nos anos de 2011 a 2014, desviando R$ 8 milhões dos cofres públicos, durante o governo de Silval Barbosa (sem partido).
Ficou acordado na delação, que o ex-secretário irá devolver R$ 1,5 milhão, sendo R$ 750 mil, a título de ressarcimento ao erário e do perdimento do proveito das ações penais.
O restante R$ 750 mil é em forma de dano moral coletivo e multa civil, que será disponibilizado ao Núcleo do Patrimônio e Probidade Administrativa do MPE, que fará sua destinação nos termos da lei.
Recentemente, o juiz da Vara Especializada em Ação Civil Pública e Ação Popular, Luís Aparecido Bortolussi Júnior, recebeu a cópia da delação e a anexou a algumas ações movidas contra o ex-governador Silval Barbosa, o ex-chefe de gabinete Sílvio Cezar Araújo, o ex-secretário Maurício Guimarães, o ex-deputado estadual e atual procurador do Estado, Alexandre César e o deputado federal, Ezequiel Fonseca (PSC).
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