Fred Moraes
Única News
O governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (União Brasil), já revelou que os alunos que descumprirem o Projeto de Lei, que visa proibir o uso de celulares em sala de aula, serão devidamente punidos, caso a lei seja aprovada na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT).
Em entrevista à imprensa nesta sexta-feira (27), o governador voltou a defender a lei alegando que a medida visa evitar distrações em salas de aula e consequentemente o aprendizado dos estudantes.
“É um projeto que vai ao encontrar do que queremos que é um melhor aproveitamento em sala de aula. A neurociência comprova que quando você se distrai parando para ver o celular, perde o raciocínio e o contexto. Se o aluno está na sala de aula com o celular ligado, acessando as redes se distrairá dezenas de vezes. Ouvimos mais de mil pais, 86% dos entrevistados concordam com isso”, afirmou o governador.
Quando foi questionado sobre o descumprimento da regra, o governador afirmou que assim como as outras leis contarão com punições no âmbito pedagógico. Sem citar diretamente qual seria, Mauro lembra que podem variar desde uma falta, até suspensões.
“Nenhuma regra tem sentido se não tem punição. É uma lei que tem que ser cumprida. Na lei já tem o que tem que ser cumprido. Seja ela com falta disciplinar, ou repressões previstas no regimento escolar”, continua.
Finalizando o bate-papo da imprensa, Mauro afirmou que crê na aprovação unanime entre os deputados, mas não citou data, já que a Casa de Leis teve a sessão suspensas até o dia 02 de outubro, em funções do primeiro turno das eleições.
“Acredito que ela tramitara nos tramites normais das leis. O debate será feito e com certeza será aprovada”, finaliza.
O governador encaminhou a Assembleia Legislativa o projeto de lei no início da semana, o PL visa proibir definitivamente o uso de celulares aos estudantes nas salas de aula da rede estadual. O PL surge menos de uma semana após um professor ser agredido com uma “garrafada” na cabeça por confiscar um celular de aluno.
O projeto será avaliado pela Assembleia Legislativa e, se aprovado, segue para a sanção do governador.
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