Única News
Da Redação
Após o anúncio da Azul Linhas Aéreas de cortar algumas operações em Mato Grosso a partir de 1º de julho, o Ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, afirmou ao senador Jayme Campos (União-MT) um esforço para manter os voos em operação.
A Azul Linhas Aéreas anunciou a suspensão, a partir de julho, de voos que ligam Cuiabá a cinco capitais brasileiras — Campo Grande, Curitiba, Goiânia, Brasília e Maceió —, além de encerrar a rota direta para Alta Floresta.
A intervenção direta do Governo Federal na tentativa de reverter a decisão da Azul, segundo o secretário de Desenvolvimento Econômico, César Miranda, é importante, já que a medida da empresa pegou o Governo do Estado de surpresa.
O ministro Silvio Costa Filho indicou que o corte da Azul se deve a uma readequação de sua malha aérea em função de um número reduzido de aeronaves.
Para tentar solucionar o problema e fortalecer o setor aéreo nacional, o Governo Federal está se mobilizando para liberar R$ 4 bilhões do Fundo Nacional de Aviação Civil (FNAC).
O objetivo é financiar a aquisição de novas aeronaves e expandir as rotas, visando o desenvolvimento e a estabilidade do setor aéreo no país.
Dados da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) mostram que Azul, Gol e Latam concentram mais de 90% do mercado doméstico, um cenário que dificultaria a entrada de novas empresas e mantém tarifas elevadas, especialmente para rotas regionais.
Com menos opções de voo, a tendência é que as tarifas restantes disparem, penalizando tanto passageiros quanto empresas cuja operação depende do transporte aéreo. "O que já é caro tende a ficar ainda mais inacessível", criticou Jayme Campos.
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