Da Redação
(Foto: Reprodução)

A juíza da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, Selma Arruda, não autorizou que o empresário Giovani Guizardi - proprietário da Dínamo construtora, passasse o restante da semana em uma fazenda localizada em Barão de Melgaço (a 109 km de Cuiabá).
De acordo com pedido da defesa, o empresário pediu a magistrada para passar todos os finais de semana na fazenda até o mês de novembro. A intenção era poder seguir viagem já nesta quarta (23).
Segundo a decisão de Selma publicada na última terça (22), a magistrada alega que a autorização possa ser um pouco confiável. Entretanto, a juíza remeteu o pedido ao Ministério Público Estadual (MPE) para obter um posicionamento do órgão.
“Percebe-se, com facilidade, que em todos os finais de semana de hoje até a última semana do mês de novembro/2017 o mesmo pretende estar em local diverso do qual deve cumprir o recolhimento domiciliar, tal seja, na fazenda localizada em Barão de Melgaço/MT, local onde o monitoramento eletrônico se mostrou pouco confiável. Assim, em relação aos deslocamentos para Barão de Melgaço/MT, dê-se vista dos autos ao Ministério Público para se manifestar, restando, desde já, indeferido o deslocamento pretendido para amanhã (23/08/17), eis que não solicitado no prazo fixado”, diz trecho da decisão.
O empresário é réu na operação Rêmora e confirmou ao Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) - em colaboração, a existência de um esquema de corrupção na Secretaria de Estado de Educação (Seduc) em que empresas que mantinham contratos pagavam propina de até 5% do que tinha a receber aos servidores públicos estaduais para, assim, receber pelos serviços prestados.
Após permanecer seis meses preso preventivamente na primeira fase da operação, deflagrada em 3 de maio, Guizardi firmou termo de colaboração premiada com a Justiça e detalhou o esquema de corrupção do qual atuava como operador da cobrança de propina para servidores da educação autorizar pagamento às empreiteiras prestadoras de serviço. E ainda se comprometeu em devolver R$ 1 milhão. No momento, o empresário cumpre prisão domiciliar sob uso de tornozeleira. (Com informações do Folha Max).
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