Da Redação
(Foto: TJ-MT)

Foi negado pela Justiça, o pedido dos jornalistas Max Feitosa Milas e Maykon Feitosa Milas que buscaram autorização para publicar notícias envolvendo o ex-governador Silval Barbosa. A decisão do dia 12 de dezembro é da magistrada Selma Rosane Arruda, da 7ª Vara de Combate ao Crime Organizado de Cuiabá. A juíza também negou, na mesma decisão, pedido de Max para a realização de uma viagem a Fortaleza.
Maykon e Max são réus em processo por extorsão e coação. Supostamente usavam a imprensa para extorquir políticos e empresários em Mato Grosso, entre eles o ex-gestor estadual, Silval Barbosa. A medida cautelar que proíbe a veiculação de notícias envolvendo as vítimas do processo foi imposta como substituição a possíveis prisões preventivas.
Em trecho da ação, a juíza justifica sua decisão, ao lembrar 'que mesmo sem autorização judicial, os acusados fizeram publicação no jornal ‘Centro-Oeste Popular’ de notícias em que afirmam que a vítima Silval Barbosa mentiu descaradamente em processo'.
E justificou sua negativa para que um deles pudesse viajar, lembrando que a autorização seria incompatível com as medidas cautelares que foram impostas, inclusive ao pai, Antônio Carlos Millas de Oliveira. Ainda foram denunciados Naedson Martins da Silva e Haroldo Ribeiro de Assunção.
Os jornalistas -de acordo com as investigações do Ministério Público, - coagiam as vítimas, obrigando-as a pagar quantias entre R$ 100 a 300 mil, para não terem informações divulgadas nos veículos em supostas negociatas. Ainda de acordo com o MPE, foi apurado que os jornalistas acessavam, de dentro das suas empresas, dados sigilosos da base do ISS da prefeitura, utilizando login e senha de servidores públicos.
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