Da Redação
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Taques, até o momento, conta com dois parlamentares no seu staff
O governador Pedro Taques (PSDB), enquanto senador da República, era contra à nomeação de parlamentares para exercer cargos do Executivo como ministros e secretários de Estado.
Na época, uma de sua propositura PEC, defendida em 2013, visava alterar o art. 54 da Constituição Federal com objetivo de vetar que deputados e senadores vinham à ocupar cargos como: ministro de Estado; de governador de território; de secretário de Estado, do Distrito Federal, de território ou de prefeitura de capital; e de chefe de missão diplomática temporária.
Para o então senador, mesmo sendo constitucional à licença dos parlamentares para exercer os postos, à prática ocasiona abusos e condutas “não condizentes com a moralidade que deve reger à edificação das instituições públicas”.
Taques ainda se baseava na teoria de separação dos Poderes da República, com a fiscalização dos atos do Executivo pelo Legislativo.
"De forma indireta, esse dispositivo acaba por agravar a falta de ética já tão manifesta em nossos dias e tão repudiada pela coletividade, que clama por maior lisura por parte dos nossos mandatários e representantes", disse Taques na época.
Até o momento, dois parlamentares estaduais estão confirmados no staff estadual, o primeiro é Wilson Santos (PSDB) como secretário de Cidades; o segundo, ainda não nomeado, é Max Russi (PSB) que vai assumir a pasta de Assistência Social em janeiro.
Em 2017, com a reforma administrativa, o quadro político do staff do governador será maior o que coloca em cheque o êxito da construção técnica do secretariado, outrora tão defendido.
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