Cuiabá, 13 de Maio de 2024

CIDADES Quarta-feira, 06 de Maio de 2020, 09:31 - A | A

06 de Maio de 2020, 09h:31 - A | A

CIDADES / 210 NOVOS LEITOS

Com baixa ocupação de leitos da Covid-19, inauguração de nova ala do Metropolitano é adiada

Euziany Teodoro
Única News



O Governo do Estado decidiu adiar a inauguração da nova parte do Hospital Metropolitano, em Várzea Grande, que vai contar com 180 novos leitos clínicos (enfermaria) e mais 30 UTIs, além da reforma dos demais espaços. A nova ala do hospital será destinada, a princípio, para uso exclusivo de pacientes da Covid-19. A previsão é que a unidade fosse entregue nessa terça, dia 5 de maio.

De acordo com o secretário de Estado de Saúde, Gilberto Figueiredo, como ainda há muitos leitos disponíveis especificamente para a doença, devido ao, relativamente, baixo número de casos, o Estado resolveu fazer mais melhorias na unidade.

Segundo boletim divulgado pela SES nessa terça-feira (5), Mato Grosso registra 366 casos da doença e 13 óbitos, se consolidando como o terceiro Estado com menos casos da Covid-19 no Brasil.

Atualmente, a rede do Sistema Único de Saúde (SUS) dispõe de 96 leitos de UTI e 395 leitos de enfermaria, que estão vazios, especificamente para pacientes com coronavírus no Estado.

“Como não estamos necessitando dos leitos nesse momento, temos um número substancial de leitos disponíveis, nesse momento não dependemos da inauguração daquelas instalações, mas já poderíamos estar com elas funcionando. A parte antiga do hospital foi totalmente reformada. A parte nova estamos na fase de acabamento, já para começar a mobiliar”, explicou.

Em coletiva online nesta quarta-feira (6), Figueiredo explicou que a nova ala deve ser entregue nos próximos dez ou quinze dias.

“Não estamos correndo para inaugurar de qualquer maneira. No máximo em 10 ou 15 dias finalizamos tudo, mas vamos a cada dia melhorar as instalações. O hospital está sendo ampliado de forma perene, não vai ser desmontado depois. Inclusive, estamos pensando na metodologia que vamos fazer pós-pandemia, como a ideia de acelerar as cirurgias eletivas, aumentando o número de centros-cirúrgicos e praticamente quadriplicando a capacidade do hospital”, disse.

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