Cuiabá, 25 de Abril de 2024

CIDADES Quinta-feira, 19 de Março de 2020, 16:24 - A | A

19 de Março de 2020, 16h:24 - A | A

CIDADES / COMBATE AO CORONAVÍRUS

Governo Federal fecha fronteira do Brasil com a Bolívia em Mato Grosso

Marcio Camilo
Especial para Única News



O Governo Federal decidiu fechar a fronteira do Brasil com a Bolívia, em Mato Grosso, por meio de portaria publicada no Diário Oficial da União nesta quinta-feira (19). A medida é uma forma de prevenção à pandemia global do coronavírus (Covid-19) e ainda contempla o fechamento do acesso a mais sete países.

A fronteira será fechada pelo Exército, Polícia Federal e deve contar com o auxílio do Grupo Especial de Fronteira (Gefron-MT).

Os militares terão o desafio de cobrir 750 km de fronteira seca com a Bolívia, cuja entrada principal é pela Rodovia BR-070. Há também as entradas clandestinas, chamadas de estradas vicinais e cabriteiras, normalmente situadas em propriedades rurais.

O coordenador do Gefron Mato Grosso, coronel Fábio Ricas, disse que o órgão ainda não foi comunicado pelo Exército para que auxilie nos trabalhos de fechamento da fronteira.

Destacou que o Gefron tem a função de polícia, no sentido de impedir crimes como tráfico de drogas. Já o policiamento de fluxo migratório – conforme o coronel – é de responsabilidade da União, sendo feito pelo Exército e pela Polícia Federal.

A restrição começa nesta quinta e se estenderá por 15 dias, com possibilidade de prorrogação, conforme recomendação técnica da Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Nesse período, além de bolivianos, ficam impedidos de entrar no Brasil colombianos, guianenses franceses, guianenses, paraguaios, peruanos e surinameses.

As restrições da portaria não se aplicam a cidadãos brasileiros, natos ou naturalizados; a imigrantes com prévia autorização de residência definitiva em território brasileiro; e a funcionários estrangeiros acreditados junto ao governo brasileiro, como é o caso de diplomatas.

As restrições também não se aplicam ao tráfego do transporte rodoviário de cargas, além de execuções humanitárias, previamente autorizadas pelas autoridades sanitárias locais.

Quem descumprir as recomendações sofrerá deportação imediata e cancelamento do pedido de refúgio.

Leia a publicação na íntegra.

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