Cuiabá, 05 de Maio de 2024

JUDICIÁRIO Sexta-feira, 09 de Fevereiro de 2024, 15:11 - A | A

09 de Fevereiro de 2024, 15h:11 - A | A

JUDICIÁRIO / OPERAÇÃO HADES

Alvo de megaoperação por tráfico, empresário cuiabano alega bipolaridade e é solto

Aline Almeida
Única News



Decisão da Justiça alagoana concedeu liberdade ao empresário cuiabano Clovis Pezzin de Almeida, o "Marllon" Pezzin. Alvo da Operação "Hades" deflagrada pela Segurança Pública do Estado de Alagoas, o cuiabano foi preso no dia 1º de fevereiro. Ele é investigado por participar de um grupo criminoso de tráfico de drogas e lavagem de capitais.

Em decisão proferida nesta sexta-feira (09), os juízes da 17ª Vara Criminal da Comarca de Maceió, André Avancini D’Avilla e Geneir Marques de Carvalho Filho, concederam a liberdade provisória a Marllon Pezzin.

A defesa de Marllon, representada pelos advogados Ricardo Spnelli e Anna Rute Paes de Barros Müller, apresentou documentos apontando que ele está em tratamento médico por transtorno de ansiedade generalizada e transtorno afetivo bipolar desde maio de 2023, necessitando fazer uso de medicamentos.

“Especificamente no caso dos autos, este juízo poderia manter a segregação cautelar do réu e determinar o tratamento de saúde necessário. Contudo, essa autorização poderia desequilibrar a política sanitária adotada pelo sistema penitenciário, mediante o ingresso de medicamentos que não se sabe ao certo onde foi manipulado, gerando insegurança e desconforto aos profissionais do presídio. Além do mais, não podemos simplesmente presumir que se trata de algo de pouca ou nenhuma importância, impedindo que este possa buscar tratamento adequado, ciente de que em caso de falsidade das informações ou mesmo inexistência de gravidade do seu estado de saúde, poderá voltar à prisão. Como se não bastasse, o fato de ter transtorno de ansiedade generalizada e transtorno afetivo bipolar, acaso não tratados adequadamente, poderão trazer complicação de sua saúde. Desse modo, entendemos que a substituição da prisão por medidas cautelares diversas é a medida mais acertada, principalmente por questões humanitárias”, diz trecho da decisão.

A liberdade provisória foi concedida com cautelares como: proibição de se ausentar da comarca em que reside sem autorização judicial, proibição de frequentar bares, boates, casas de show e congêneres, comparecimento bimestral em juízo, e proibição de manter contato com os demais acusados.

OPERAÇÃO HADES

Batizada com o nome de 'Hades', a operação foi deflagrada no dia 1º de fevereiro pela Polícia Civil alagoana e Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP-AL) contra dois grupos, que atuam no tráfico de drogas, cujas bases estão em Alagoas e no estado do Pará. Ao todo, 307 mandados judiciais, entre prisões e buscas, foram cumpridos em 17 estados brasileiros.

De acordo com as investigações em um sofisticado esquema de lavagem de dinheiro. Em Mato Grosso, as ordens foram cumpridas com o apoio da Delegacia de Repressão à Entorpecentes (DRE), sendo 3 mandados de prisão e outros 10 de busca e apreensão, nas cidades de Cuiabá, Várzea Grande, Chapada dos Guimarães e Vila Bela da Santíssima Trindade (512 Km de Cuiabá).

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