20 de Março de 2025
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JUDICIÁRIO Sexta-feira, 29 de Abril de 2022, 08:42 - A | A

29 de Abril de 2022, 08h:42 - A | A

JUDICIÁRIO / PREFEITO PEDE R$ 40 MIL

Justiça marca audiência de conciliação entre Emanuel e Mauro sobre danos morais

Thays Amorim
Única News



O Primeiro Juizado Especial Cível de Cuiabá marcou audiência de conciliação entre o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), e o governador Mauro Mendes (UB), para o dia 1º de agosto, às 17h20, em uma ação do emedebista por danos morais. O chefe do Executivo Municipal afirma que Mendes quer prejudicar a sua imagem e pede R$ 40 mil.

A ação de Pinheiro foi ajuizada na última terça-feira (26), após o governador insinuar que a sua gestão seria uma “quadrilha”.

Na ação inicial, assinada pelo advogado André Faiad, o prefeito alega que as declarações do rival político, feitas à imprensa em março deste ano, ofendem a sua honra e o acusam de crimes graves, como líder “uma organização criminosa”.

LEIA MAIS: Emanuel diz que Mendes quer prejudicar a sua imagem e pede R$ 40 mil na Justiça

A defesa enfatiza que os ataques “compromete não somente a saúde mental e a honra do requerente perante terceiros, mas acaba comprometendo a própria democracia, que fica à mercê de ataques pessoais e absurdos como esse, se caso um político discorde de sua maneira de governador”.

Além disso, segundo Pinheiro, o objetivo de Mauro é prejudicar a sua imagem, por meio de entrevistas à imprensa, com ofensas e ataques pessoais.

“Tal divulgação de ofensa ultrapassa e muito o senso de crítica e estão sujeitas as pessoas públicas, atinge conotação agressiva, degradante, ridicularizante e de caráter ofensivo à sua honra. A intenção do requerido em acusar e dirigir essas ofensas, sempre sob os holofotes da mídia, é propaga-la para que milhares de pessoas tenha acesso a sua fala através da mídia. O requerido quer prejudicar a imagem do Autor constantemente”, aponta a defesa, em trecho da ação.

Em outras declarações, Mauro já classificou o rival político e o staff do Alencastro de “malandro”, “experiente em corrupções”, “marginais”, dentre outros adjetivos negativos, referentes à supostos casos de corrupção. Para a defesa, as falas atingem ainda o Estado Democrático de Direito.

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