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Da Redação
Nem precisou de uma calculadora em mãos para que o vereador Renivaldo Nascimento (PSDB) fizesse uma equação simples sobre a mudança do VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) pelo BRT (Ônibus de Transporte Rápido). Os questionamentos foram em cima da Audiência Pública na Câmara Municipal de Cuiabá, realizada na última sexta-feira (14).
"É uma questão matemática. Faltam mais de R$ 700 milhões para a conclusão do VLT. O governo dispõe de R$300 milhões, faltando apenas outros R$ 400 milhões para que tenhamos um patrimônio de R$ 2 bilhões, já que foram investidos nessa obra quase R$ 1,3 bilhão", disse. "Já para o BRT é um novo projeto. São R$ 500 milhões de investimentos para um patrimônio inferior", de acordo com ele, seria muito mais econômico finalizar a obra já iniciada do que começar um novo modal.
O parlamentar afirmou que ainda fosse ter que escolher, seria a favor do BRT, porém a matemática seria inviável caso o governo de Mato Grosso insista na troca de VLT pelo BRT, na visão dele.
"Hoje, o BRT seria mais viável pelas condições que o país está vivendo. No entanto, não podemos iniciar uma nova obra. Ela já foi decidida desde 2012 pelo VLT e já foi aplicado mais de R$ 1,3 bilhão na parte estrutural de alguns vagões que estão lá em Várzea Grande", disse.
Na avaliação de Renivaldo, "dentro da economia do nosso estado não é tanto dinheiro assim (referindo-se à aquisição de mais R$400 mi à conclusão do VLT). Teremos uma obra moderna e limpa com um patrimônio de R$ 2 bilhões".
Soluções
"Para uma obra que começou errado lá atrás. Temos que levar em consideração que temos, hoje, quase 60% dessa obra concluída. Não tem como tirar cimento e ferragem que já foram montados", argumentou.
"Faltam 40% e é apenas mais R$700 milhões. Como boa parte desse dinheiro já temos em caixa, uma das soluções para que concretizamos essa obra são as PPPs (Parceria Público Privada). Temos vários caminhos a tomar. Agora, falar que não aconteceu nada nesses anos e desfazer tudo, jogando R$ 1,3 bi no lixo não podemos aceitar".
Renivaldo lembrou que quem ganha com o VLT é a população de Cuiabá e de Várzea Grande."
Por fim, o vereador defendeu um diálogo mais amplo com a população "e se for o caso até mesmo acontecer de forma remota, devido a pandemia. Estes são os caminhos que o governo deve tomar".
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