Cuiabá, 08 de Maio de 2024

POLÍTICA Terça-feira, 20 de Outubro de 2020, 10:50 - A | A

20 de Outubro de 2020, 10h:50 - A | A

POLÍTICA / ELEIÇÃO SUPLEMENTAR

Taques propõe prorrogar auxílio emergencial e vai votar a favor do uso de arma por cidadão

Claryssa Amorim
Única News



O candidato ao Senado da República, ex-governador Pedro Taques (SD), disse que, se for eleito, vai defender a continuidade por mais alguns meses do auxílio emergencial ao cidadão. Segundo ele, o período da pandemia da Covid-19 deixou muitas pessoas desempregadas e o auxílio fez a economia girar em Mato Grosso e no país.

Para Taques, a solução para que o governo federal tenha mais recursos para continuar o pagamento do auxílio às pessoas desempregadas é tributar os bilionários.

“Eu defendo a continuidade do auxílio por mais um tempo. Mesmo o Governo Federal dizendo que não tem recurso, não muda minha opinião de continuar com o auxílio. Nós temos bilionários que precisam ser tributados, que precisam pagar mais impostos para sustentar aqueles que estão recebendo o auxílio emergencial. Eles precisam pagar mais impostos”, disse ele, durante entrevista na manhã desta terça-feira (20), à rádio Jovem Pan FM.

Taques garantiu que, caso seja pautada no Congresso Nacional a continuidade do auxílio, votará a favor da prorrogação por, pelo menos, mais seis meses.

O candidato comentou que existem 13 milhões de pessoas desempregadas, sem qualificação, e que uma de suas propostas à população mato-grossense é qualificar o cidadão para ter condições de voltar ao mercado de trabalho no pós-pandemia.

“Nós precisamos entender que Mato Grosso é agro, mas além do agro, temos as indústrias, temos os comércios e eu quero ser senador não se segmentos, quero ser senador de Mato Grosso para que nós possamos qualificar as pessoas pra que saiam do bolsa família e desses auxílios emergenciais. Neste momento, eu votaria pela prorrogação por mais seis meses”, afirmou.

Outras duas pautas abordadas na entrevista foram o aborto e o uso de armas pelo cidadão civil, como defende o presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido).

Pedro defende o porte de arma, com regramento, pelo cidadão qualificado. “Quero dizer também que sou favorável ao uso de armas por pessoas qualificadas. Eu não posso usar arma se eu não tenho essa qualificação, mas aqueles que entendem, podem sim”, opinou.

Sobre o aborto, segue a opinião de Bolsonaro e diz que vai votar contra a proposta no Senado, inclusive, quando ainda era senador entre 2011 e 2015, também foi contrário ao assunto.

“Você que é contra o aborto, eu vou votar contra. Aliás, já votei nisso lá atrás quando fui senador. Eu que redigi. Essa é uma pauta que temos igual ao presidente Bolsonaro”.

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