Da Redação
(Foto: Ilustração/Web)
O primeiro-secretário da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, deputado estadual Guilherme Maluf (PSDB), disse que o governador eleito, Mauro Mendes (DEM) começou sua gestão 'com o pé direito', depois do anúncio do democrata de reduzir o número de secretarias e cortar cerca de 3 mil cargos comissionados no Executivo estadual.
Para o parlamentar tucano, é extremamente positiva a intenção de Mendes de enxugar de 24 para 15 secretarias, promovendo, para isso, a extinção de algumas e fusão de outras.
Guilherme Maluf afirma que a redução da máquina pública será importante para economia de recursos, porém chama a atenção para a necessidade de adoção de outras medidas.
“Só isso não vai ser suficiente. Os poderes terão que fazer sua parte e o próprio Executivo também precisa dar agilidade e mais eficiência à máquina pública. É necessário dar continuidade a essas ações, mas o Mauro está começando com o pé direito, mostrando que está fazendo sua parte”, disse, nesta terça-feira (13).
Como forma de colaborar para melhoria da situação econômica do estado, Maluf defende, por exemplo, a redução do número de cargos comissionados na Assembleia Legislativa. “Precisamos fazer uma avaliação interna e ver onde podemos cortar gastos. Todos precisam fazer a sua parte”, ressalta.
Durante a sua gestão como presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (2015-2017), Guilherme Maluf implantou um sistema eficiente de gestão e modernização da estrutura organizacional e administrativa, que resultou em maior transparência, eficiência e economia de recursos. A medida possibilitou a realização de ações importantes, como a devolução de R$ 20 milhões ao Governo do Estado para aquisição de 145 ambulâncias, que foram distribuídas aos 141 municípios mato-grossenses para transporte de pacientes.
Outro tucano que saiu em defesa dos cortes anunciados pelo novo governador foi Wilson Santos, reeleito nestas últimas eleições.
Mesmo já tendo anunciado que será oposição ao democrata na Assembleia Legislativa em 2019, o tucano acha que as medidas são necessárias e ainda que Mendes vai precisar de coragem - para garantir fôlego financeiro à sua administração -, taxar o agronegócio, como complemento da solução para as contas públicas. “Vossa excelência precisará ter coragem”, disse Santos a Mauro sobre a cobrança de impostos do setor.
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