Euziany Teodoro
Única News
O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, deputado estadual Eduardo Botelho, está intermediando uma forma de que o Governo do Estado compre os produtos da agricultura familiar e insira nas cestas básicas que estão sendo distribuídas em todos os 141 municípios, por meio da campanha “Vem ser mais solidário – MT unido contra o Coronavírus”.
Segundo ele, o Governo Estadual planeja comprar mais 150 mil cestas básicas nas próximas semanas e poderia incluir os produtos da agricultura, de forma a fomentar os pequenos produtores, que têm tido grandes perdas financeiras nesse período de pandemia.
Em sessão plenária nessa quarta-feira (15), Botelho apresentou um projeto que regulariza a compra. O projeto dispõe sobre a “aquisição preferencial de produtos alimentares oriundos da Agricultura Familiar, para incluir nas cestas básicas destinadas à doação dos programas assistenciais de Mato Grosso, durante a pandemia da covid-19”.
“A agricultura está passando por uma dificuldade muito grande nesse momento, com o fechamento das feiras e do comércio, que compra bastante produtos da agricultura e estão fechados. É hora de o Governo também dar uma mão e inserir esses produtos na cesta básica”, defendeu o deputado, em entrevista à imprensa.
Para participar, os fornecedores precisam estar cadastrados na Secretaria de Estado de Agricultura Familiar. Botelho lembra a importância dessa ação para garantir o sustento dessas famílias. “É fato que quem produz não pode parar, mas em época tão difícil e que as incertezas tomam conta dos nossos pensamentos e ações, devemos nos preocupar com aqueles que lutam, diariamente, com o próprio esforço físico para sobreviver”, argumenta o parlamentar no projeto.
De acordo com o Programa Nacional para o Fortalecimento da Agricultura Familiar – Pronaf, em âmbito nacional, a agricultura familiar responde por 38% do valor bruto da produção agropecuária. Sendo responsável por mais de 70% dos alimentos que chegam à mesa dos brasileiros.
O projeto passará pelo crivo da Comissão de Constituição, Justiça e Redação – CCJR, antes de ir à votação do plenário.
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