Claryssa Amorim
Única News
O interrogatório do ex-deputado Mauro Savi (DEM), réu por suposta fraude no montante de R$ 104 milhões, foi marcado para o dia 2 de outubro pelo juiz Jorge Tadeu, da Sétima Vara Criminal de Cuiabá. Savi cometeu os supostos crimes no Sistema de Comercialização e Transporte de Produtos Florestais (Sisflora), da Secretaria Estadual do Meio Ambiente (Sema).
O ex-deputado foi denunciado no Tribunal de Justiça, após o inquérito policial conduzido pelos delegados do Grupo de Combate ao Crime Organizado (Gaeco). O valor desviado teria sido utilizado para custear campanhas eleitorais em 2014.
Conforme o juiz, na audiência ainda será ouvido uma testemunha de acusação e ainda três testemunhas de defesa. A decisão do magistrado foi de terça-feira (27).
“A fim de dar continuidade a instrução criminal, designo, desde já, audiência de instrução e julgamento para o dia 2 de outubro de 2019, às 14h. Na audiência designada será inquirida a testemunha de acusação: Márcio Sá dos Santos, as testemunhas de defesa: Unirio Schirmer, César Soares Carvalho e Cleber Soares Jardini, e o interrogatório do réu”, citou em trecho da decisão.
Junto com Savi, também foram denunciados pelos mesmo crimes, o ex-deputado José Riva, Juliana Aguiar da Silva, Frabricia Ferreira Pajanoti e Silva Jacymar Capelasso, Wladis Borsato Kuviatz, Paulo Miguel Renó, Eliana Klitzke Lauvers e Audrei Valério Prudêncio de Oliveira.
Todos são acusados de formar organização criminosa na Sema que fraudavam o Sisflora. Ocorria que as madeireiras emitiam e cancelavam guias florestais para multiplicar créditos indevidos para os Estados, como Goiás e Pará. No total, foram 2.022 operação, em relação aos crimes.
Segundo o Ministério Público Estadual (MPE), o cálculo de R$ 104 milhões foi baseado em que cada metro cúbico de madeira custava em média R$ 700.
ENTRE EM NOSSO CANAL AQUI
RECEBA DIARIAMENTE NOSSAS NOTÍCIAS NO WHATSAPP! GRUPO 1 - GRUPO 2 - GRUPO 3