Cuiabá, 26 de Abril de 2024

POLÍTICA Sexta-feira, 27 de Março de 2020, 15:58 - A | A

27 de Março de 2020, 15h:58 - A | A

POLÍTICA / "A CONSTITUIÇÃO É CLARA"

Pinheiro aponta invasão de competência e explica que decreto da Prefeitura deve sobressair

Euziany Teodoro
Única News



O prefeito Emanuel Pinheiro esclareceu que o decreto da Prefeitura de Cuiabá sobressai, legalmente, ao decreto do Governo do Estado no que diz respeito à reabertura do comércio durante o período de quarentena em prevenção ao Coronavírus.

Ocorre que o governador Mauro Mendes assinou decreto, na quinta-feira (26), permitindo que 42 segmentos do comércio retomem suas atividades, contrariando decreto municipal que estabeleceu fechamento dom comércio até o dia 5 de abril.

Pinheiro explica que é decisão estabelecida, com súmula do Supremo Tribunal federal (STF), que o horário de funcionamento do comércio é de competência das prefeituras municipais.

“A Constituição é clara. Existe uma súmula vinculante do Supremo Tribunal Federal, que é pacífico, é taxativo, que é de competência dos Municípios estabelecer o horário do funcionamento dos estabelecimentos comerciais. Qualquer coisa diferente disso é invasão de competência”, disse, em coletiva à imprensa online, nesta sexta (27).

Ele afirma ter tido apoio dos setores produtivos ao decidir suspender o comércio e a medida pode ser revogada, conforme avaliação após o dia 5 de abril.

“A maioria dos setores estavam comigo e me deu respaldo para essa medida a prioridade é o direito à saúde o direito à vida. Até o dia 5 de abril estamos acompanhando, medindo, estamos vendo o cumprimento das metas. Como estamos fazendo todo esse monitoramento, vamos decidir como agir a partir do dia 6 de abril: se prorroga o decreto, se não prorroga o decreto e como podemos tomar novas decisões. Sempre conversando com o setor produtivo em acordo com a sociedade”, garantiu.

Para ele, a prioridade é a saúde e a vida das pessoas. A economia pode ser recuperada depois. “A economia, depois nós vamos nos unir e recuperar. Primeiro cuidamos do povo, depois, juntos, vamos recuperar a economia. A economia pode ser recuperada, mas a vida não. A vida só tem uma”, concluiu.

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