Da Redação
(Foto: Reprodução)

Nesta terça-feira (25), o deputado estadual Guilherme Maluf (PSDB) afirmou, por meio de nota, que nunca autorizou o assessor, Odenil Rodrigues, a assinar notas para a Faespe, sem que antes fosse realizado uma fiscalização, afim de constatar a autenticidade dos serviços.
O assessor é alvo da Operação Convescote, que investiga irregularidades em contratos da Faespe com o Tribunal de Contas (TCE), Legislativo estadual e prefeituras municipais. E, em depoimento, no último dia 30, aos responsáveis pela investigação, afirmou que tanto Maluf, quanto o deputado estadual Ondanir Bortolini, o Nininho (PSD), autorizaram a assinatura das notas.
Em nota, Maluf afirma que nunca teria autorizado a assinatura de documentos falsos. E, garantiu que Odenil foi autorizado a fiscalizar e atestar notas que correspondessem ao seu cargo.
Leia a nota na íntegra:
"O deputado estadual Guilherme Maluf (PSDB) esclarece que em nenhum momento determinou ou autorizou qualquer servidor a assinar documentos falsos, sem a devida fiscalização da prestação de serviços à Assembleia Legislativa.
Sobre as declarações do assessor Odenil Rodrigues de Almeida, Maluf pontuou que o autorizou a fiscalizar e atestar notas sim, conforme as prerrogativas do cargo exercido pelo servidor.
O parlamentar não acredita no envolvimento doloso de servidores da Casa de Leis e está colaborando com as investigações para que os fatos sejam esclarecidos.
O primeiro secretário ainda informou que a Assembleia já apura através de uma auditoria especial a execução do convênio com a Faespe."
Entenda o Caso
A operação Convescote - primeira e segunda fase -, investiga organização criminosa que desviou milhões em contratos irregulares, selados entre a Faespe com o TCE, a Assembléia Legislativa, a Secretaria de Estado de Infraestrutura (Sinfra) e prefeituras municipais, como a de Várzea Grande e Rondonópolis, nos anos de 2015 e 2016. Usando comumente empresas de fachada para prestação de serviços fictícios.
Ainda de acordo com as investigações, a Faespe contratava outras empresas, de fachada, para falsear o cumprimento das atividades que deveriam ser feitas pela fundação. A estimativa é de que as fraudes praticadas pela fundação, vinculada à Unemat, tenham desviado ao menos, R$ 3 milhões dos cofres públicos. Mas o Gaeco prevê que os valores sejam ainda maiores, porém somente serão descobertos ao longo das apurações sobre o caso.
Além de Odenil, o assessor de Maluf, Sued Luz, e o ex-secretário-geral da Assembleia Legislativa, Tschales Tschá, também são acusados de atestarem serviços da Faespe.
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