Da Redação
(Foto: Reprodução)
Os servidores e magistrados do Poder Judiciário de Mato Grosso conseguiram reduzir em aproximadamente 15% os gastos com telefonia fixa - o prazo de análise vai de novembro de 2016 a agosto deste ano. A economia que ultrapassa os R$ 100 mil, foi alcançada pelo esforço conjunto das 79 comarcas do Estado e compõe o projeto de Gestão Matricial de Recursos e ainda não está concluída. Isso porque em novembro, a Coordenadoria de Planejamento do PJMT irá reconhecer – por meio de selos - as comarcas que mais reduzirem seus gastos de consumo com telefonia.
O Tribunal irá recompensar as comarcas mais econômicas com quatro selos – Diamante, Ouro, Prata e Bronze – e o objetivo é realizar o ranking das gestões que mais reduziram custos desde o ano passado. A comarca deve minimizar os custos de energia, correio, telefonia fixa, telefonia móvel e este ano foram inseridos as categorias de impressão e resma de papel.
Para atingir o selo bronze, a comarca precisa reduzir três despesas, das seis definidas. Para obter o selo prata, a comarca deverá reduzir quatro despesas. E para alcançar o selo ouro, será preciso atingir a meta das cinco despesas de aferição. E, por fim, para conquistar o selo diamante, a comarca deverá atingir as seis metas definidas pela administração, bem como estar ranqueada em primeiro lugar na entrância.
O dado substancial ainda pode variar até o final da competição, por isso a assessora de Planejamento da Coordenadoria de Planejamento do TJMT (Coplan), Vera Lícia de Arimatéia Silva, alertou que as comarcas não podem ‘baixar a guarda’. “Os dados não estão fechados, então se a comarca relaxar pode perder ponto na disputa e não receber os selos de reconhecimento. Por isso, sempre recomendamos que as comarcas dediquem esforço especial nessa reta final. Mas também não podemos perder o foco nos demais meses, pois os selos são dados anualmente. A comarca que não se comprometer, em um ano, pode perder os selos do ano anterior”, disse.
O membro efetivo da comissão de racionalização de recursos, Paulo Toshio, alertou que o grande gargalo dos custos com telefonia são as ligações de fixo para celulares. “Essa é nossa grande dificuldade, mas estamos contando com a colaboração dos servidores e essa cultura está mudando. Além disso, atribuo essa economia a uma série de medidas que estamos tomando ao longo do tempo. Temos revisão de contratos, rastreamento das linhas inativas enfim temos contado com a conscientização”, ponderou.
Projetos – A Comissão de Racionalização já possui projetos de redução na área de telefonia, como a adoção da tecnologia IP. Segundo Toshio se efetivado o projeto pode gerar uma economia de 90% com ligações. Todavia requer o investimento inicial em novas tecnologias.
Além disso, também há uma normativa sendo estudada para regular o uso consciente do telefone. “A normativa foi pensada em ações de sucesso de outros tribunais de justiça e estabelece regras mais rígidas para o uso do telefone, mas sem que haja prejuízos aos serviços judiciais”, pontuou o servidor.
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