Elloise Guedes
Única News
A médica Dieynne Saugo, que foi picada por uma cobra enquanto tomava banho na cachoeira Serra Azul, em Nobres (a 121 km de Cuiabá), testou positivo para Covid-19. A informação foi confirmada por uma das irmãs da médica, Stefany Saugo, que a acompanha no hospital Albert Einstein, em São Paulo.
Ainda conforme Stefany, a médica passou por cirurgia no braço na madrugada desta sexta-feira (4), assim que deu entrada no hospital. Ela foi transferida na noite de quinta-feira (3), por meio de uma UTI aérea. A médica precisou de cirurgia após apresentar um distúrbio de coagulação, devido ao veneno da cobra. Um médico que tratava Dieynne em Cuiabá, acompanhou o transporte.
Após a cirurgia, foi realizado o exame para testagem da Covid-19. Com o exame positivo, Dieynne ficou isolada e já não pode receber visitas e nem ter acompanhantes. Os familiares recebem notícias da médica por telefone. Dieynne segue internada na UTI.
Vakinha online
A família da médica criou uma “vakinha” online para arrecadar o custo de uma cirurgia que ela precisou fazer. O valor que a família pretende alcançar é em torno de R$ 300 mil, já que está incluso o valor da transferência aérea, ao custo de R$ 50 mil, a internação no Hospital Albert Einstein, que fica em torno de R$ 200 mil, além de outros custos, especialmente remédios.
A família conseguiu um empréstimo para a transferência e, conforme forem arrecadando a quantia por meio da vakinha online, poderá pagar o valor emprestado.
A transferência da médica para a capital paulista foi a melhor opção, segundo a família, porque os hospitais em Cuiabá estão lotados, devido à da pandemia da Covid-19, além de haver uma equipe mais especializada sobre o assunto no Hospital Albert Einstein.
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(Foto: Reprodução)
Outros procedimentos
Na tarde desta quinta-feira, Dieynne passou por uma transfusão de sangue no Complexo Hospitalar de Cuiabá, onde está internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) desde domingo (30), quando foi picada.
Na terça-feira (1º), a médica precisou fazer uma traqueostomia, pois estava com apenas 30% do pulmão funcionando. Ela demorou cerca de 3 horas para chegar na capital e realizar a aplicação do soro antiofídico, por isso o pulmão foi gravemente afetado. A médica foi picada três vezes: duas vezes na mão e mais uma vez no queixo.
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