Única News
Da Redação
A presidente do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), desembargadora Maria Helena Póvoas, ressaltou que 100% dos magistrados e servidores cumprem seus expedientes e produzem de forma remota, até o dia 31 de janeiro, como forma de contribuir para a redução do número de contágio pela nova variante da Covid-19.
“A nossa responsabilidade é ainda maior quando vamos para o teletrabalho. Temos metas a cumprir. Conseguimos o Selo Ouro de Qualidade e, por uma margem mínima, não atingimos o Selo Diamante do CNJ. Isso comprova que estamos totalmente comprometidos com a produtividade e o bom andamento dos processos judiciais”, lembrou a magistrada.
A desembargadora ressaltou que a esmagadora maioria da magistratura mato-grossense é formada por homens e mulheres comprometidos com as metas da instituição e com a qualidade dos serviços entregues à sociedade.
“O próprio CNJ veio a Cuiabá nesta terça-feira e, mais uma vez, enalteceu o desempenho do nosso tribunal”, apontou.
Ela criticou as generalizações que atingem magistrados e servidores dedicados ao trabalho. “Não podemos admitir as generalizações. Elas ferem a alma dos magistrados e servidores vocacionados e comprometidos com a sociedade, que são a maioria e pelos quais nutro profundo respeito”.
A presidente do Tribunal destacou ainda que as exceções devem ser tratadas como tais, e devidamente denunciadas à Corregedoria-Geral da Justiça para que a instituição possa investigar.
“O desembargador José Zuquim já me informou que está de portas abertas para receber informações ou denúncias acerca do funcionamento de unidades judiciárias, desde que venham calçadas em dados. Da mesma forma, a Presidência do Tribunal sempre esteve de portas abertas para os operadores do Direito”.
A decisão de manter 100% dos magistrados e servidores do Judiciário em teletrabalho até o dia 31 de janeiro se deve ao fato do elevado índice de transmissão da Covid-19, variante Ômicron, e do vírus da Influenza H3N2. As atividades e o atendimento ao público externo estão em pleno funcionamento, por meio dos canais de acesso.
A determinação está expressa na Portaria-Conjunta TJMT n. 2/2022, assinada pela presidente do Tribunal de Justiça, desembargadora Maria Helena Póvoas, pela vice-presidente, desembargadora Maria Aparecida Ribeiro e pelo corregedor-geral da Justiça, desembargador José Zuquim. (Com informações da Assessoria do TJMT)
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Lúcia Maria Lopes da Silva 26/01/2022
Seria muito bom mesmo se os canais remotos funcionassem de fato. Infelizmente, o que ocorre na prática dos que estão do outro lado do balcão é ter que peticionar, ligar, mandar watts emails, informar a corregedoria da desídia e receber uma resposta pronta de que o processo não está parado há mais de 100 dias. Infelizmente é a nossa triste realidade da advocacia matogrossense.
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