Da Redação
(Foto: Divulgação)
A Delegacia Especializada de Meio Ambiente (Dema), de Cuiabá, que investiga o caso do estudante Hemerson Fernandes Pedroso, que estuprou uma cadela, apura a hipótese da existência de um grupo na internet ligado a zoofilia.
A suspeita foi levantada após o acusado afirmar em vídeo gravado, praticando sexo explícito no banheiro, que o material tinha como objetivo atingir pessoas que ainda não tinha assistido. “Para vocês que ainda não viram meu vídeo”, disse Hemerson na gravação.
Em entrevista ao Única News na última quinta-feira (20), o delegado Gianmarco Paccola que comanda a Dema, disse que não poderia divulgar os detalhes e linhas de apuração do caso, justamente para não atrapalhar o andamento das investigações.
“Estou aguardando manifestação do Poder Judiciário com relação a decretação da prisão temporária. A partir disso que eu vou passar informações depois se a gente conseguir prender, para não atrapalhar a investigação”, comentou o delgado.
Segundo informações obtidas com exclusividade ao site Única News, Hemerson é estudante de Odontologia de uma universidade privada da capital.
Durante o vídeo, é possível observar que o animal está em cima do vaso sanitário. O criminoso começa a falar coisas explícitas elogiando a parte íntima do animal e ironiza. "Para os amigos que ainda não viram meu vídeo, essa é minha cachorra, branquinha".
O vídeo gerou revolta nacional e até um vereador de Porto Alegre (POA) e celebridades, exigiram e prisão imediata do rapaz, além de ter desenvolvido uma campanha para denúncia desse cometimento de crime.
(Foto: Montagem Única News)
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A Dema, suspeita que o estudante faça parte de um grupo de zoófilos e que demais membros da organização criminosa estariam espalhados pelo interior de Mato Grosso.
Na noite desta sexta-feira (21), Gianmarco disse à reportagem que aguarda pela manifestação do Ministério Público Estadual (MPE), cujo teor das investigações já haviam sido enviadas.
No entanto, é preciso ter acesso aos conteúdos produzidos para poder identificar os suspeitos. Não se sabe se além de cachorros, diferentes animais seriam usados para práticas sexuais,
Na quarta-feira (19) à noite, a equipe da Dema deslocou até a residência de Hemerson com pedido de prisão imediata. A casa fica localizada no Bairro Pedra 90 na Capital, mas o suspeito não foi encontrado na ocasião.
Durante o vídeo, Hemerson alega que o animal não reclama de dores e que estaria, entretanto, ‘acostumado’ de manter relações sexuais.
Diversas mensagens de ódio e ameaças de morte foram comentadas em suas redes sociais no Facebook e Instragram. Na tarde desta quarta, Emerson excluí uma das suas contas. Ele deverá responder por crimes de maus tratos e associação criminosa, inclusive já teria indiciado nos delitos praticados.
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